terça-feira, 31 de março de 2015

FOI ASSIM HÁ 126 ANOS: INAUGURAÇÃO DA TORRE EIFFEL



Celebra-se hoje, 31 de março, o 126º aniversário da inauguração da Torre Eiffel, monumento contruído para a Exposição Universal de Paris.
Este gigantesco monumento metálico, projetado pelo engenheiro francês Gustave Eiffel e construído entre 1887 e 1889 para funcionar como arco de entrada na Exposição Universal de 1889, foi durante quatro décadas a estrutura mais alta construída pelo homem, com 334 metros de altura, e continua a ser um dos monumentos mais visitados da Europa.
Não é, pois, de estranhar que vários pintores famosos se tenham inspirado neste ícone de França, situado numa das zonas nobres de Paris, o Champ de Mars, para pintar alguns dos seus quadros. Foi o caso de Marc Chagall ou Robert Delaunay, entre muitos outros.

The betrothed and Eiffel Tower - Marc Chagall
Os Noivos e a Torre Eiffel - Marc Chagall

Tour Eiffel - Robert Denaunay

Observa Paris a partir da Torre Eiffel AQUI!

segunda-feira, 30 de março de 2015

PENSAMENTO DA SEMANA: PROGRESSOS OU DESCULPAS?


«Só há duas opções possíveis:
fazer progressos ou inventar desculpas.»
                                                                                     
                                                                                          (Fonte: Things we forget)

domingo, 29 de março de 2015

VALE A PENA PENSAR NISTO: OS LIVROS ROMPEM AS AMARRAS DO TEMPO




“A book is made from a tree. It is an assemblage of flat, flexible parts (still called "leaves") imprinted with dark pigmented squiggles. One glance at it and you hear the voice of another person, perhaps someone dead for thousands of years. Across the millennia, the author is speaking, clearly and silently, inside your head, directly to you. Writing is perhaps the greatest of human inventions, binding together people, citizens of distant epochs, who never knew one another. Books break the shackles of time ― proof that humans can work magic.”
Carl Sagan

["Um livro é feito a partir de uma árvore. É um conjunto de partes flexíveis e planas (ainda chamadas "folhas"), impressas com rabiscos de pigmentos escuros. Basta um olhar furtivo sobre ele para que consigas ouvir a voz de outra pessoa, talvez alguém morto há milhares de anos. Através dos milénios, o autor fala, clara e silenciosamente, dentro da sua cabeça, diretamente para ti. Escrever é talvez a maior das invenções humanas, que une as pessoas, os cidadãos de épocas distantes, que nunca se conheceram uns aos outros. Os livros rompem as amarras do tempo -  prova de que os seres humanos podem fazer magia".
Carl Sagan]

quarta-feira, 25 de março de 2015

OS LIVROS DA MINHA VIDA: A CIDADE E AS SERRAS

A Cidade e as Serras de Eça de Queirós é, desta vez, o livro escolhido pelo Professor Luís Cravo para nos fazer viajar pelo  seu mundo de leituras.
Lê, inspira-te e atreve-te a ler mais este livro magnífico, que temos ao teu dispor na nossa biblioteca!

A CIDADE E AS SERRAS

A palavra escrita ensinou-me a escutar a voz humana
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano

     No meio de um verdadeiro turbilhão civilizacional que assola o mundo desde os finais dos século passado e se acentuou neste início de século, muito particularmente no seio de uma Europa verdadeiramente consumida por uma crise de identidade grave, costumo tentar ultrapassar as minhas cogitações sobre o quotidiano dedicando-me a práticas de ausência mental premeditada onde algumas das minhas veias literárias sobressaem sobremaneira. De momento, dedico-me a Marguerite Yourcenar e às Memórias de Adriano, tendo deixado em stand by um belo ensaio tragicómico de Maria Filomena Mónica sobre o estado da educação nas escolas portuguesas. A minha filiação literária queirosiana leva-me, no entanto, sempre ao mesmo lugar: EÇA!! O meu Eça, o meu muso inspirador, um dos raros visionários que este país conheceu, um verdadeiro guru da literatura realista mundial do séc. XIX. Para além do meu muito amado Os Maias (que leio ano sim, ano não), decidi comprar, há quase um ano, num acesso de fúria consumista literária, o clássico A Cidade e as Serras. O meu irmão herdou (na verdade, usurpou…), a edição antiquíssima que o meu pai mantinha desde os tempos do Liceu de Aveiro. Claro que, como irmão mais novo, calei e não reclamei, por achar que estava no seu pleno direito.
     A Cidade e as Serras explora o Portugal de finais do séc. XIX e, ao mesmo tempo, apresenta-nos um retrato fidelíssimo da Paris dessa época, cidade universal, cidade cosmópolis, plena de civilização, modernismo, dinâmica e com gente chic a valer! É nesta Paris babilónica que vamos encontrar a nossa personagem principal, Jacinto ou, nas palavras da sua mãe, o Cintinho.
     Jacinto é o verdadeiro Homo Urbanus (e sei que estou, provavelmente, a violentar o nosso latim, mas esta é uma definição que acho perfeita, mesmo podendo escandalizar os latinistas), o clímax da modernidade, a borboleta social da época. Hoje, alguém o apelidaria com aquela designação ridícula de metrossexual mas, à época, tais devaneios da massificação propagandística não existiam! Este nosso Jacinto é adorado pelos seus amigos, pelos seus criados, pela fina flor da sociedade parisiense de finais do séc. XIX e vive envolto num casulo de luxo, intelecto e prazer constantes. Obcecado com o conhecimento e o progresso, Jacinto coleciona as últimas novidades da tecnologia, tornado a sua casa um dos locais mais concorridos da elite parisiense, uma verdadeiro mausoléu das últimas novidades das artes plásticas, da literatura mas, sobretudo, da tecnologia. À parte tudo isto, a nossa personagem fulcral não é feliz e, à medida que vai adquirindo todas as novidades da época, apercebe-se do reduto de infelicidade em que, de forma escamoteada, vive. A única pessoa que se vai apercebendo desta situação é o melhor e mais antigo amigo de Cintinho, Zé Fernandes, esse outro elemento essencial para o desenrolar de A Cidade e as Serras. Zé Fernandes sabe que, na verdade, Jacinto “vomita” Civilização! Jacinto ganhou alergia a Paris, às suas festas, ao excesso de tecnologia que invadiu a sua casa. Em suma, tornara-se vítima das suas antigas paixões. A intelectualidade, o saber, o dinheiro, o luxo, a informação, as festas e, sobretudo, a tecnologia (episódio quase surreal, de fazer cair lágrimas de tanto rir, é o do jantar oferecido por Jacinto ao Grão duque Casimiro, e do peixe que constituía uma iguaria e que, afinal…bem, aconselho a lerem vocês mesmos). Ele não o crê, verdadeiramente. Não antevê a sua vida fora da cidade que, erroneamente, insiste que ama quando, até no momento em que sai à rua, fica invariavelmente achacado, irritado, triste, taciturno e com vontade de se encerrar no seu quarto. A frase predileta deste homem torna-se um hábito: “É uma seca…” (estamos no séc. XIX!!!) .
     Ora, num súbito volteface deste livro, Jacinto vê-se obrigado, por motivos de força maior, a viajar para Portugal, mais propriamente para a recôndita aldeia de Tormes, terra de origem de seus pais e avós. Para ele, esta tarefa afigurava-se árdua e a soar a tragédia. Afastar-se de Paris e ir para aquilo que, à época, o sul da Europa ainda significava, equivaleria a uma sentença de prisão perpétua ou perpétua penitência. Não querendo revelar muito mais sobre esta jóia da literatura portuguesa, Jacinto acaba por encontrar, num mundo genuinamente rural, o verdadeiro “novo mundo”, e são muitas as peripécias que se irão passar até o nosso “parisiense” deixar de ter vontade de voltar a Paris e acabar por assentar arraiais no seu solar de Tormes, onde se tornará naquilo que muitos de nós, atualmente, gostaríamos verdadeiramente de ser: humanos completamente felizes.
     Esta obra de Eça de Queiroz é incrivelmente atual e coloca-nos, de forma exímia, em choque com a condição de seres massificados, urbanizados e imbuídos de novidade e encanto tecnológico, seduzidos por não pensarmos, mas por permitirmos que pensem por nós. Hoje, o “nosso Jacinto” é o homem que vive obcecado pelas novas tecnologias e pelas redes sociais e que não pode passar (nem imagina) a sua vida sem nenhuma dessas coisas, nem sem o carro, nem sem as multidões, nem sem os shoppings...é este homem que Eça denuncia na sua A Cidade e as Serras e, se hoje, este génio da literatura pudesse ter uma brevíssima passagem pelo nosso quotidiano, iria pensar: “como tudo e nada mudou!...”.  
     Deixo-vos com uma passagem deste livro que pode constituir um ponto de partida para uma reflexão mais aprofundada: “Mas o que a cidade mais deteriora no homem é a inteligência, porque ou lha arregimenta dentro da banalidade ou lha empurra para a extravagância”.

                Professor Luís Miguel Cravo

terça-feira, 24 de março de 2015

ESCREVER, ESCREVER… AI QUE PRAZER!

Um prazer que se treina e se torna um hábito, especialmente em tempo de férias.
Que tal tentar?

THERE HAS TO BE WITHIN ONE OF YOU GRANDCHILDREN THE DESIRE TO WRITE....THE DESIRE TO PUT YOUR LIFE ON PAPER, THE GOOD PARTS, AND THE BAD, YOUR LIFE GOES BY SO QUICKLY YOU WILL FORGET....WRITE IT DOWN NOW, MAKE IT FUNNY, ADD YOUR FRIENDS NAMES, THEY WILL BE GONE AND DON'T FORGET YOUR PARENTS THEY MAY BE GONE TOO, MAE....WRITE!!!!!!!




1. Escreve 50 palavras. É um parágrafo.

2. Escreve 400 palavras. É uma página.

3. Escreve 300 páginas. É um manuscrito.

4. Escreve todos os dias. É um hábito. 

5. Edita e reescreve. É assim que melhoras. 

6. Espalha os teus escritos para que outras pessoas os comentem. A isso chama-se feedback.

7. Não te preocupes com a rejeição ou a publicação. Isso é ser escritor.

8.  Quando não escreveres, lê. Lê escritores melhores do que tu. Lê e absorve.


Fonte: https://www.pinterest.com/pin/434878907739938303/

EM HOMENAGEM A HERBERTO HÉLDER (1930-2015)



Sobre um Poema

Um poema cresce inseguramente 
na confusão da carne, 
sobe ainda sem palavras, só ferocidade e gosto, 
talvez como sangue 
ou sombra de sangue pelos canais do ser. 

Fora existe o mundo. Fora, a esplêndida violência 

ou os bagos de uva de onde nascem 

as raízes minúsculas do sol. 

Fora, os corpos genuínos e inalteráveis 
do nosso amor, 
os rios, a grande paz exterior das coisas, 
as folhas dormindo o silêncio, 
as sementes à beira do vento, 
- a hora teatral da posse. 
E o poema cresce tomando tudo em seu regaço. 

E já nenhum poder destrói o poema. 

Insustentável, único, 

invade as órbitas, a face amorfa das paredes, 

a miséria dos minutos, 
a força sustida das coisas, 
a redonda e livre harmonia do mundo. 

- Em baixo o instrumento perplexo ignora 
a espinha do mistério. 
- E o poema faz-se contra o tempo e a carne. 
                                                             Herberto Hélder 

Ouve AQUI  poemas de Herberto Hélder, pela voz de seis "diseurs" do Porto.


segunda-feira, 23 de março de 2015

PENSAMENTO DA SEMANA: O TEMPO DA PRIMAVERA


«Spring is the time of plans and projects.»
[«A primavera é o tempo de planos e projetos.»]

                                                                                            Leo Tolstoy

domingo, 22 de março de 2015

ESCRITORES QUE TAMBÉM FORAM PAIS

Poucos dias após o "Dia do Pai", deixamos-te aqui algumas fotos de escritores com os seus filhos. Como qualquer um de nós!

Ernest Hemingway com o seu filho Jack "Bumby" (1927)


Francis Scott Fitzgerald com a filha Scottie em Roma (1924-1931)


Gabriel García Márquez com a sua esposa Mercedes Barcha e os seus filhos Rodrigo e Gonzalo.


Mark Twain com a sua esposa Olivia Langdon e as suas três filhas.


JRR Tolkien com a sua família em 1940.


Albert Camus com a sua filha Catherine.


quinta-feira, 19 de março de 2015

MARÍLIA ASCENSO NA BIBLIOTECAS DAS ESCOLAS DO 1.º CICLO /JI DO NOSSO AGRUPAMENTO

  

     Entre 4 e 12 de março, os alunos das três escolas do 1º ciclo do agrupamento, tiveram um dia com muita pinta! Receberam a escritora Marília Ascenso e a sua "Joaninha Quadrada", um livro que fala da diferença.
    Foi um momento muito colorido e divertido, cheio de surpresas, momentos que deixaram os alunos surpreendidos e muito atentos.
   Todos os alunos compreenderam a mensagem da história e, no final, muitas das turmas ofereceram trabalhos realizados por eles à escritora, que, muito sensibilizada, agradeceu.
Parabéns a todos pelo empenho e um especial agradecimento aos professores, pela disponibilidade prestada.

 

 Fotografia

Acerca da autora:

     Nasceu em 1950, na Marinha Grande. Reside, desde 1976, em Maceira-Liz. A sua atividade profissional divide-se entre a pintura, a ilustração infantil e a escrita de histórias para a infância.
     Entre 1989 e 1992, iniciou a sua formação em pintura na ARCA, Escola de Tecnologias Artísticas de Coimbra. Mais recentemente, em 2011 e 2012, fez o Curso Prático de Pintura na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, instituição onde atualmente frequenta o segundo grau da referida formação. Começou a dar aulas de técnicas de pintura em 1993, tendo ensinado em Maceira-Liz, Leiria e Alcobaça. Para além desta vertente pedagógica, tem, desde essa altura, criado múltiplas obras de óleo sobre tela e participado em diversas exposições de pintura. Destaque-se a participação na exposição coletiva Desafios, realizada em 2012, na Casa-Museu Guerra Junqueiro, no Porto.
     Insetos em Missão Especial (7 Dias 6 Noites, 2007), com ilustrações de Abigail Ascenso, foi a sua primeira incursão no âmbito da literatura infantil, tendo o livro sido integrado no Plano Nacional de Leitura Ler+. Mais recentemente, já em 2013, publicou A Joaninha Quadrada, com ilustrações  da própria autora Marília Ascenso e de Fedra Santos, uma edição Livro Direto. Tem assinado diversos trabalhos de ilustração infantil, em parceria com Fedra Santos: A Menina dos Cinco Olhos, de Wu Trabulo (Fronteira do Caos, 2008); Quem Tem Boca Vai a Roma, de Ana Oom (Zero a Oito, 2009); Sou Diferente, Sou Fantástico e De Outra Cor, ambos de Susana Teles Margarido (Direção Regional da Igualdade de Oportunidades, Açores, 2009 e 2010); Uma História Cheia de Cor, de Miguel Borges Silva (Livro Direto, 2012); e Um Milagre de Natal, de Franclim Neto (Livro Direto, 2012).


DIA 20 DE MARÇO - ECLIPSE TOTAL DO SOL

Amanhã, dia 20 de março, será um dia especial, pois, entre as 8 e as 10 horas a Lua irá sobrepor-se ao Sol, originando um eclipse parcial visível em todo o território português, incluindo a Madeira e os Açores. Na nossa parte da Terra, haverá sempre luz, mas o mesmo não acontecerá no Polo Norte, onde o dia ficará escuro como breu por alguns instantes.


OLHAR APENAS 20 SEGUNDOS E USAR FILTROS SOLARES: PROCEDIMENTOS OBRIGATÓRIOS!

Por si só, o eclipse solar não traz riscos para a saúde, mas desperta muita curiosidade. Por isso, é conveniente que saibas que olhar para o Sol sem a proteção adequada pode acarretar danos irreversíveis para a visão.
Como adverte Maria João Quadrado, presidente da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia, «olhar para o Sol é sempre perigoso, queima as células da retina e provoca lesões oftalmológicas graves», sobretudo nas crianças, cujo nível de proteção da retina é menor que o dos adultos, ficando estas mais suscetíveis a lesões oculares.
Os danos causados pela observação do Sol sem proteção, que podem sentir-se apenas algumas horas ou dias depois, são irreversíveis, pelo que deves tomar precauções especiais, usando filtros adequados e não olhando diretamente para o Sol por mais de 20 segundos.
Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade
/Interior.aspx?content_id=4454032

«MEXE-TE, ESCOLA!» NA BE/CRE

 

      Num dia em que toda a Escola se mexe ainda mais, a BE/CRE associou-se mais uma vez ao «Mexe-te, Escola!», da responsabilidade do grupo disciplinar de Educação Física.
    Aqui, os alunos pesquisaram informação nas diversas fontes disponíveis – internet, livros e jornais.
      Um treino para, no dia a dia, acederem de forma ainda mais célere à informação, que jorra de todos os lados a um ritmo avassalador.

Fotografia 

SUGESTÃO PARA FILHOS EM DIA DOS PAIS

Prenda do dia do Pai

Celebra-se hoje, dia 19 de março, o Dia do Pai.
Na verdade, todos os dias são dias do pai, da mãe, de ler, de aprender; mas esta é uma boa oportunidade para agradeceres ao teu pai tudo quanto ele tem feito por ti e de lhe dares ainda mais carinho.
Para o caso de quereres presentear o teu pai com algo interessante a baratinho (a crise, pois…), por que não ofereceres-lhe um marcador de livros com a tua fotografia em pose dramática?
Feliz Dia do PAI!

Um pouco sobre a história do Dia do Pai:

A instauração do Dia do Pai teve origem nos Estados Unidos da América, em 1909. Sonora Luise, filha de um militar, resolveu criar o Dia dos Pais, motivada pela admiração que sentia pelo seu pai, William Jackson Smart. A festa foi ficando conhecida em todo o país e, em 1972, o presidente americano Richard Nixon oficializou o Dia dos Pais.
Fonte da imagem:http://pumpkin.pt/familia/
ferias-e-datas-festivas/ideias-faceis-e-baratas-de-presentes-para-o-dia-do-pai 

segunda-feira, 16 de março de 2015

PENSAMENTO DA SEMANA: DESEJO DE SABER


«Por natureza, todos os homens desejam saber.»
                                                                                                                          (Aristóteles)

sexta-feira, 13 de março de 2015

NOMES DA HISTÓRIA DE PORTUGAL COM O JN


      Se a história do nosso país te fascina e se gostarias de saber mais acerca das personalidades que «traçaram, passo a passo, o rumo que Portugal levou até hoje», ser-te-á útil saber que , a partir do próximo domingo, o Jornal de Notícias vai lançar a coleção «Nomes com História», uma introdução aos momentos mais relevantes da História Nacional.
      Esta coleção é constituída por seis títulos, com a seguinte ordem de saída:
       - D. Afonso Henriques (primeiro rei de Portugal) - 15 março;
       - Inês de Castro (bela protagonista de uma história de amor trágica) - 22 março; 
       - Marquês de Pombal (homem que ajudou a reconstruir após o terramoto de 1755) - 29 março;
       - Luís de Camões (um dos maiores poetas de Portugal e do Mundo) - 5 abril;
   - D. Leonor (mulher boa e honesta que muito contribuiu para a saúde e bem-estar dos mais desfavorecidos) - 12 abril;
       - Vasco da Gama (capitão da primeira armada portuguesa a chegar à Índia) - 19 abril.
Fonte:http://www.jn.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?content_id=4449522 

terça-feira, 10 de março de 2015

REVISTAS DE MARÇO 2015

   

Finalmente, a primavera começou a espreitar os nossos dias! Trouxe, com ela, as revistas de março.
Há crianças que por não poderem viver com os seus pais biológicos são adotadas e ganham uma nova família. Como é “nascer outra vez”? O que é a esgrima histórica? O que é um cão-guia e a quem se destina? Como é a vida de uma batata frita? Quem foi o autor dos “smiley”? É fácil ter um Agarponis em casa? Podemos encontrar as respostas a estas e a outras perguntas na Visão Júnior.
Quem foi Florbela Espanca? Que trabalho estava destinado às calhandreiras? O que provoca o cheiro a mar? Como eliminar o lixo espacial? Existem vermes que nos parasitam? Será possível levar vida a outros planetas? Será que existem outros universos? Como são as grutas calcárias? Como podem a tecnologia e a ciência dar as mãos para ajudar a deficiência? As respostas a estas e a outras questões na Superinteressante.
O que resta de um navio afundado em 1564? Como é o dia a dia de um refugiado sírio na Turquia? Quais são as origens do Surf? Porque é que alguns organismos vivos produzem luz? Será que aprendemos a lição depois da última erupção do vulcão da ilha do Fogo, em Cabo Verde? O que se vê quando olhamos para o nada? Será a Gronelândia o fim da Terra? Todas as descobertas podem ser encontradas na National Geographic, como sempre ilustradas por fotografias que “enchem o olhar”.
Texto: Prof.ª Fátima Neto

segunda-feira, 9 de março de 2015

PENSAMENTO DA SEMANA: A PERENIDADE DA INCERTEZA





«O cientista sabe que, em qualquer momento, possui 
dois tipos de conhecimento: o incompleto e o errado; 
ou seja, tem a certeza de que nenhuma certeza é definitiva.»

                                                                                                                     (William F. Bynum)

quinta-feira, 5 de março de 2015

EM BUSCA DO PONTO DE EQUILÍBRIO

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     Os alunos do 3.º A da Escola de Costa Cabral, acompanhados pela professora Cristina, viveram hoje um momento do qual não vão esquecer-se tão cedo: uma sessão do projeto “Grito”, dinamizada pelo ator Eduardo Dias.
     Em silêncio, com música instrumental Israelita de fundo, sem “fazer batota” e usando simplesmente uma cana colhida algures junto de um rio, os alunos concretizaram conceitos importantíssimos, não apenas no âmbito da representação teatral, mas também no quotidiano pessoal e profissional dos cidadãos.
     A noção de espaço vazio e a ocupação devida do mesmo tendo em conta o espaço dos outros, a consciência corporal e a sua importância na manipulação de objetos ou como usar o corpo em busca de pontos de equilíbrio foram alguns dos focos da sessão. Porém, os exercícios realizados permitiram igualmente perceber a relevância da entreajuda e do respeito pelos pares, evidenciaram quão importante é o contributo individual para o funcionamento harmonioso de todo o grupo e realçaram a coesão do grupo enquanto fator crítico para o sucesso de cada um dos seus elementos.
     Como um farol, Eduardo Dias guiou os alunos na descoberta do espaço, dos outros e de si mesmos. Apreensivos e muito entusiasmados, os alunos intervalaram os exercícios com expressões de contentamento e satisfação e, no final, quando foram convidados a expressar o que sentiram durante a sessão, jorraram os nomes “felicidade”, “alegria”, “diversão”, a par dos adjetivos (qualificativos e numerais) “maravilhoso”, “harmonioso”, “radical”, “fantástico” e “primeiro”.
     “Primeiro”? Sim, “primeiro”, pois, segundo Eduardo Dias, este foi o primeiro grupo a atingir plenamente os objetivos do último exercício realizado. Não era fácil, mas todos sem exceção conseguiram apanhar a cana do colega da frente!
     “Magnífico”, dizemos nós, que tivemos a sorte de estar no lugar certo à hora certa.

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quarta-feira, 4 de março de 2015

CONVITE: XX EXPOSIÇÃO DE CAMÉLIAS DO PORTO

   

     Convida-se toda a comunidade educativa a visitar a “XX Exposição de Camélias do Porto”, que decorrerá no próximo fim de semana, nos claustros do mosteiro S. Bento da Vitória (próximo da Torre dos Clérigos), integrada na iniciativa cultural «Porto, Cidade das Camélias», da responsabilidade da Câmara Municipal do Porto.
     Esta exposição inclui trabalhos realizados pelas turmas C e D do 6.º ano, orientados pela Prof.ª Ana Stingl e decorre em paralelo com um vasto conjunto de atividades culturais, tais como oficinas, workshops, hora do conto, leituras encenadas, representações teatrais, espetáculos circenses e conferências.
      Uma proposta cultural a não perder!



Lê mais sobre este tema AQUI e AQUI, e vê o programa AQUI!

terça-feira, 3 de março de 2015

VALE A PENA PENSAR NISTO: HISTÓRIA E LITERATURA


«Não sei por que se dá mais crédito à História arrumada em arquivos, do que à literatura divulgada como arte de poetas. Mentem estes menos do que os outros; porque a inspiração anda mais perto da verdade do que o conceito problemático da biografia, que é sempre cautelosa porque julga tratar de factos que a todos unem e interessam.»

Agustina Bessa-Luís

Se queres saber mais sobre Agustina, clica AQUI.

segunda-feira, 2 de março de 2015

LIVROS DO MÊS

Lê-me em janeiro e relê-me 
em março e verás que bem te faço!

BREVE HISTÓRIA DA CIÊNCIA, de William Bynum

A ciência é maravilhosa. Fala-nos do espaço sem fim, do ser vivo mais pequeno, do corpo humano e da história do nosso planeta. A ciência desde sempre procurou compreender o mundo e controlar o seu poder. Desde os filósofos gregos da antiguidade, passando por nomes bem conhecidos de todos até aos cientistas assistidos por computador dos nossos dias, os homens e as mulheres têm-se interrogado, examinado, experimentado, calculado e por vezes feito descobertas tão avassaladoras que, desde então, as pessoas encararam o mundo - ou a si próprias - de uma maneira totalmente diferente.
Este livro fascinante conta uma grande história de aventuras: a história da ciência. Leva os leitores até junto das estrelas através do telescópio, enquanto o Sol substituiu a Terra no centro do Universo. Sonda os abismos do planeta, cartografa a evolução da tabela periódica da química, apresenta a física que explica a eletricidade, a gravidade e a estrutura dos átomos. Reconta a demanda científica que revelou a molécula de ADN e abriu caminhos novos e inimagináveis à procura do saber.
Breve História da Ciência inclui histórias surpreendentes e pessoais de cientistas famosos e dos menos recordados e acompanha a evolução da ciência ao longo dos séculos. Com um estilo vivo e acessível, é um livro destinado a todos os que se interessam pelo mundo em que vivemos.

Este livro fantástico, que faz parte da lista do PNL para o 3.º ciclo, tem recebido ótimas críticas. Fica a aconhecer algumas:


«Um texto sobre ciência que se deixa ler muito bem, de aconselhar a todos. (…) Cada leitor encontrará certamente aqui as histórias e temas que mais lhe interessam. Ora, nunca houve época melhor que a atual para aprofundar tais interesses.»
António Coutinho e Thiago Carvalho in Prefácio (instituto Gulbenkian de Ciência)

«Escrita em forma de saga, através dos tempos e das civilizações, esta divulgação de uma cronologia de várias ciências lê-se como as fábulas. Oxalá estimule a curiosidade e o gosto pela ciência, a vontade de saber mais, o desejo de perceber e de defender a prática científica.»
Professor José Mariano Gago

«Um livro bem pensado e inspirador, que nos recorda a extraordinária jornada da ignorância ao conhecimento.»
BBC Focus

«Da Babilónia à Internet, Bynum abarca nesta obra as mais importantes ideias e descobertas científicas ao longo dos séculos. Um livro que nos ensina muitas coisas.»
New Scientist

«Uma introdução acessível e rigorosa ao mundo científico.»
Booklist

Fonte: www.wook.pt

O ORGANISTA / THE ORGANIST, de Lídia Jorge

Consegues imaginar a criação do mundo enquanto o som de um órgão de tubos ecoa pelo universo? Lídia Jorge conseguiu e, partindo desta ideia maravilhosa, escreveu esta prodigiosa fábula sobre a criação do Universo e a relação dos homens com Deus.
Ainda antes do princípio, ao vazio chegou um órgão. E, com ele, o vazio encheu-se de música, chamando a atenção do Criador, que resolve tocar o extraordinário instrumento. A música passa a ser invenção e revelação, e a cada sopro do órgão aparecem o cosmos, o tempo, os primeiros seres vivos, o homem e a mulher.


Lê as primeiras páginas desta fábula AQUI e assiste a uma entrevista à autora a propósito desta obra AQUI e, enquanto lês os textos, que tal escutar «Tocata e fuga» de Johann Sebastian Bach?