domingo, 31 de maio de 2015

OUTROS LIVROS QUE VALE A PENA LER, PORQUE…

Ainda na sequência da exposição “Livros que fizeram história”, lembramos-te que vale a pena conhecer:

    

O MONTE DOS VENDAVAIS, de Emily Brontë – 1847
O Monte dos Vendavais é uma das obras mais importantes da literatura inglesa e europeia, assumindo o estatuto de verdadeira obra-prima. Emily Brontë narra a história trágica de amor entre Catherine Earnshaw e Heathcliff, cujo poder avassalador absorbe de forma obsessiva os protagonistas e afeta todos os que com eles convivem…

A ORIGEM DAS ESPÉCIES, de Charles Darwin – 1859
Em 1859, Charles Darwin publicou A Origem das Espécies (On the Origin of Species, título original, em inglês), um dos livros mais importantes para a ciência, mas que teve grande impacto na sociedade civil. Nesta obra, Charles Darwin apresentou a Teoria da Seleção Natural, expondo um vasto conjunto de provas por si recolhidas durante a sua viagem a bordo do Beagle. Segundo o autor, e ao contrário das teorias vigentes na época, as espécies não são imutáveis, evoluem: os indivíduos de uma população apresentam variabilidade e, quando sujeitos a pressões ambientais, os mais aptos sobrevivem (são selecionados(, deixando, por isso, mais descendência.

VINTE MIL LÉGUAS SUBMARINAS, de Júlio Verne – 1870
Júlio Verne é o autor mais traduzido da história da literatura, com mais de 100 obras publicadas. Foi enviado para Paria pelo pai, com o objetivo de estudar Direito, mas acabou por se interessar mais pelo teatro e pela literatura, o que levou o pai a cortar-lhe o apoio financeiro, tendo, por isso, começado a escrever como profissão. A sua inspiração nasceu do contacto frequente com o mar e a natureza, tendo vivido sempre focado no interesse pela ciência e pela engenharia, refletidas nas suas preocupações: o ambiente e o desenvolvimento da tecnologia.

A MENSAGEM, de Fernando pessoa – 1930
Publicada apenas um ano antes da morte do autor, esta obra, inspirada no poema épico camoniano Os Lusíadas, trata do glorioso passado de Portugal e tenta encontrar um sentido para a antiga grandeza em contraste com a decadência existente na época em que o livro foi escrito. Glorifica, acima de tudo, o estilo de Camões e o valor simbólico dos heróis do passado, como os que protagonizaram os Descobrimentos. É apontando as virtudes portuguesas que Fernando Pessoa acredita que o país se deve regenerar, ou seja, tornar-se grande como foi no passado através da valorização cultural da nação.

O PRINCIPEZINHO, de Antoine de Saint-Exupéry – 1943
Saint-Exupéry recomendou: «Leiam de maneira séria… », porque era «preciso recuperar o sentido do ser social no sentido do ser humano, o que significa que nos tempos de barbárie social é imperativo tocar o coração dos seres humanos. Enfim, é preciso libertar o ser humano da escravidão do mundo “fetichizado”, que nos faz esquecer os valores humanos e fundamentais da sociabilidade. É necessário trazer o humano para o centro do universo.»

 

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