quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

LIVROS DO MÊS DE DEZEMBRO

Dos Santos ao Natal, lê, que não te faz nada mal!

Em dezembro, propomos aos nossos leitores dois livro de Mário de Carvalho, um para os mais novos e outro para os mais crescidos: O homem que engoliu a lua e Um deus passeando pela brisa da tarde.

O HOMEM QUE ENGOLIU A LUA

Em tempos tão cinzentos, convém que leias histórias que te divirtam. É o caso da história do homem que engoliu a lua, quando, numa noite, bocejava à janela.
Nesta história, em que a realidade de um bairro lisboeta com as suas personagens típicas (descritas, às vezes, com alguma crueldade) se mistura  com a fantasia, deliciamo-nos com o texto e com as imagens (de Pierre Pratt)   e gargalhamos a cada frase.

UM DEUS PASSEANDO PELA BRISA DA TARDE

Um Deus Passeando pela Brisa da Tarde, conta-nos a história de Lúcio Valério Quíncio, magistrado de Tarcisis, cidade romana da Lusitânia no século II d. C. Como dirigente máximo, cabe-lhe tomar todas as decisões, enquanto tumultuosos acontecimentos conduzem a pequena cidade ao descontentamento geral. No exterior, notícias de uma invasão bárbara iminente, proveniente do Norte de África, obrigam-no a drásticas medidas, enquanto, no interior das muralhas, uma nova seita, a Congregação do Peixe, põe em causa os valores da romanidade, evocando os ensinamentos dum obscuro crucificado. No plano íntimo, a paixão devastadora por uma mulher, Iunia, perturba-o e confunde-o, mas sem o afastar do cumprimento do seu dever.
Neste romance em que a ficção se sobrepõe à História, traduzido em nove línguas e galardoado com o Prémio de Romance e Novela da APE, o Prémio Fernando Namora, o Prémio Pégaso de Literatura e o Prémio Literário Giuseppe Acerbi, Mário de Carvalho reconstitui as características culturais, políticas e quotidianas do Império Romano, sem nunca esquecer a «intercessão de certo deus que, nos primórdios, ao que parece, passeava num jardim pela brisa da tarde…». 


Segundo o "The New York Times Book Review", Um Deus Passeando pela Brisa da Tarde «é simultaneamente um estudo envolvente sobre a conduta moral de um homem e uma reflexão provocadora sobre a dificuldade de se levar uma vida virtuosa numa era em constante mudança». Este romance, internacionalmente conhecido e o mais premiado de Mário de carvalho, regressou recentemente aos escaparates das livrarias nacionais, agora publicado pela Porto Editora, quase vinte anos após a sua primeira edição.

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