terça-feira, 31 de janeiro de 2012

OS DEZ MAIORES MITOS DA LÍNGUA PORTUGUESA

Diz-se "ovelha ranhosa" ou "ovelha ronhosa"?
"Comprei vários DVD's" ou "Comprei vários DVD"?
Esclarece esta e outras dúvidas no filme que se segue!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

INÊS COSTA: A MELHOR LEITORA DO 1.º PERÍODO

     Será que ler 26 livros em três meses é impossível? Não, não é! E a prová-lo está a Inês Costa, uma leitora compulsiva do 6.º E.
     Falamos com esta grande leitora, que nos deu muito boas razões para ler.

ADORO LER!

     Ler é o meu passatempo preferido: passo a maior parte dos tempos livres a ler, pois um livro faz-me abstrair de tudo. Enquanto leio, posso ir a qualquer lugar sem sair do sítio onde estou.
     Quando estou a ler, parece que entro dentro da história e vejo as personagens a falarem... a fazerem tudo.    Também posso atravessar rios perigosos, escalar uma montanha, observar uma descoberta, nadar em águas quentes, andar no deserto... Todos os cenários são possíveis, dependendo do tipo de história que estou a ler em cada momento.
     Se for uma aventura, enfrentamos ladrões, testemunhamos actos horríveis, saltamos precipícios... vivemos mil aventuras!
     Se for um livro de terror, vemos criaturas horrorosas, animais mutantes... tudo o que existe de horrível para assustar o leitor!
     Já num conto de fadas, todos os finais são felizes!
    E com tudo isto só posso chegar a uma conclusão: podemos ler muitos tipos de histórias, mas todas são engraçadas à sua maneira e aprendemos sempre algo de novo com cada uma delas.
Inês Costa, 6.º E

OS NOSSOS MELHORES LEITORES!

     Ao longo do primeiro período, muitos foram os alunos que requisitaram livros para leitura domiciliária na nossa biblioteca.
     São estes os alunos que mais livros requisitaram:
          1.º lugar – Inês Costa, 6.º E - 26 livros
          2.º lugar – Matilde Abreu, 5.º B – 14 livros
          3.º lugar ex æquo, com 8 livros
               - Ana Catarina Monteiro, 5.º B
               - Rúben Filipe Silva, 5.º B
          4.º lugar – Marcos Domingues, 8.º A – 7 livros
          5.º lugar – Alberto Martins, 6.º H – 6 livros
          6.º lugar ex æquo, com 5 livros
               - Abraão Azevedo, 5.º B
               - Sandra Moreira, 5.º D
               - Sofia Costa, 5.º D
               - Ana Maria Marques, 6.º D
               - Guadalupe Assunção Pereira, 7.º A
               - Nélson Tavares, 8.º S
     Estão todos de parabéns!
     Parabéns também ao 5.º B, turma que mais livros requisitou!

domingo, 29 de janeiro de 2012

ARISTIDES DE SOUSA MENDES

Sabes quem foi Aristides de Sousa Mendes? 
Como vale a pena conhecer este herói português, lê o texto que se segue!


ARISTIDES DE SOUSA MENDES (1885-1954)
O HOMEM QUE FICOU SEM SONO
OU A HISTÓRIA DE UM HERÓI CONTADA EM PORTUGUÊS
     Era uma vez um homem que um dia ficou sem sono. Queria dormir, mas não conseguia, apesar de sempre ter dormido bem. Quando fechava os olhos, não lhe saía da cabeça a tristeza que havia no olhar das crianças que se apinhavam junto da porta da casa onde morava e trabalhava. Era um homem bom que gostava do que fazia e que fora educado para obedecer às ordens dos seus superiores, estivesse onde estivesse. Nunca lhe passara sequer pela cabeça a possibilidade de um dia vir a infringir essa regra.
     Esta história é verdadeira e aconteceu poucos dias antes de começar o Verão do ano de 1940. Ainda há muita gente viva que se lembra bem desse homem e daquilo que ele fez, deixando de pensar em si e pensando nos outros e na sua salvação. O homem era diplomata e nascera no norte de Portugal. Chamava-se Aristides de Sousa Mendes, era casado e tinha vários filhos. A sua carreira como cônsul levou-o até à cidade francesa de Bordéus, onde lhe chegaram as primeiras notícias do começo da Segunda Guerra Mundial quando as tropas alemãs atacaram a Polónia e a Inglaterra se opôs a essa agressão, em defesa da liberdade e da democracia, declarando que faria frente, pelas armas, aos agressores.
     O homem era pessoa de bem e defensor da paz. Não podia aceitar a ideia de que alguém pudesse ser perseguido, torturado e morto só por ter ideias políticas diferentes ou outra religião. Fora educado para a tolerância e por isso respeitava os direitos dos outros. À medida que as tropas alemãs invadiam países como a Bélgica ou a Holanda e se aproximavam da fronteira francesa, iam chegando a Bordéus refugiados das nações ocupadas, em busca de um visto no passaporte que lhes permitisse chegar a Espanha e depois a Portugal, apanhando mais tarde, em Lisboa, um barco ou um avião que os levasse para países como os Estados Unidos da América, o Brasil ou a Argentina, onde não havia guerra. Portugal e Espanha, governados por ditadores como Hitler, o senhor da Alemanha, não tinham entrado na guerra e iriam manter-se à margem dela, embora durante muito tempo tenham estado ao lado dos alemães e do que eles representavam.
     O homem queria dormir, mas não era capaz. Ecoavam-lhe na cabeça as vozes das crianças que sofriam de fome e de sede e que, lembrando-lhe os seus filhos, tinham o direito de viver e de crescer em liberdade. De Lisboa, o cônsul português recebera ordens muito rigorosas no sentido de não deixar chegar refugiados a Portugal. Pensou e voltou a pensar, consultou a mulher e escreveu uma longa carta aos filhos explicando o que tencionava fazer e as razões dessa opção. Espreitou pela janela e viu nos olhos das crianças um sorriso fugidio que representava a última réstia de esperança. Por elas valeria a pena arriscar. Por elas e pelos princípios que defendia. Foi assim que a palavra «desobediência» entrou definitivamente no seu vocabulário. Mandou abrir as portas do Consulado de Portugal e forneceu aos funcionários carimbos e selos brancos para poderem emitir o maior número de vistos possível. A partir desse momento seria uma batalha sem tréguas contra o tempo. Cada minuto contava. Cada dia parecia uma eternidade.
     Durante três dias não houve descanso para ninguém dentro do Consulado, e ainda sobrou tempo para se dar água e comida àqueles que esperavam à porta em intermináveis filas, com a esperança de que o pesadelo por fim terminasse. Pela rádio chegavam notícias da rendição da França, o que significava que já faltava muito pouco para que as tropas de Hitler chegassem também a Bordéus, perseguindo e prendendo judeus e opositores políticos ao regime nazi. Era preciso actuar ainda mais depressa. O cônsul conseguiu arranjar tempo para ir às cidades de Bayonne e Hendaye onde havia um grande número de refugiados tentando passar a fronteira em direcção a Espanha. Aristides de Sousa Mendes sabia que o desrespeito pelas ordens de Lisboa teria consequências dramáticas para o seu futuro e da sua família. Ainda assim, não recuou. Sabia que a razão estava do seu lado e não estava disposto a abdicar dessa razão, que correspondia à salvação de milhares de vidas.
     — Mãe, tenho fome e sede e quero sair deste sítio — dizia a menina austríaca para a mãe pálida e exausta.
     — Talvez amanhã de manhã já possamos estar a caminho da liberdade, porque há ali dentro um homem bom que nos quer ajudar.
     O homem não se deixou vencer pelo cansaço, pelo sono, pela fome ou pela sede. A vida dos outros estava primeiro. Se eles tinham pressa, a sua conseguia ser ainda maior. No Consulado, houve quem o avisasse: «O senhor bem sabe o que lhe pode acontecer!» 
      Mas ele não quis saber e continuou a passar vistos, perdendo a conta às pessoas que já tinha conseguido salvar.     
     Terão sido dez mil, quinze mil ou trinta mil? Não se sabe ao certo. Sabe-se sim que chegaram a Lisboa e que depois foram encaminhados para o Estoril, para a Ericeira, para a Figueira da Foz ou para as Caldas da Rainha. Mais tarde, a maioria conseguiu partir para países onde havia liberdade. Alguns voltaram depois do final da guerra às suas terras, outros nunca mais as quiseram ver porque não conseguiram esquecer as horas de sofrimento e perda.
     Três dias bastaram para que o cônsul Aristides de Sousa Mendes abrisse a milhares de refugiados as portas para a liberdade, desobedecendo a Salazar e ao regime que ele dirigia. Por isso foi prontamente banido da carreira diplomática e proibido de exercer qualquer actividade profissional, morrendo na miséria em 1954, com os filhos dispersos por países como os Estados Unidos, onde puderam estudar e seguir as suas carreiras. Num dia quente de Junho de 1940, no Rossio, em Lisboa, um menino de cabelo loiro perguntou aos pais, enquanto estes procuravam uma pensão ou um hotel onde se pudessem instalar até conseguirem arranjar bilhetes num barco ou num avião para Nova Iorque:
     — Como é que se chama aquele senhor que, em Bordéus, nos passou os vistos para podermos chegar a este país?
     O pai, não contendo uma lágrima comovida, respondeu-lhe:
     — Chama-se herói, filho. Quem faz o que ele fez por nós só pode ter esse nome.
    Ainda não houve um grande realizador de cinema que fizesse um filme sobre esta história verdadeira, à semelhança do que Steven Spielberg fez com Oskar Schindler, mas pode ser que ainda venha a ser feito. Nunca é tarde para celebrar os feitos dos heróis. Naquelas noites quentes de Junho de 1940, havia em Bordéus um português que não conseguia dormir. Não lhe saía da memória a aflição das crianças que queriam ver abrir-se a porta que as deixasse seguir o caminho até à liberdade.
     Essa porta abriu-se e por ela passou uma réstia de luz, desenhando no cetim negro do céu, entre as estrelas, a linda palavra «Esperança», escrita em português como esta história verdadeira que é sempre bom contar e recontar. Porquê? Porque é sempre possível que a tragédia volte a acontecer, onde e quando menos se espera.
José Jorge Letria
AAVV, Contos de um Mundo com Esperança
Lisboa, Texto Editora, 2003
(excertos adaptados)

LEITURAS EM INGLÊS: LUCKY BEANS

Vale a pena conhecer outros tempos e outros lugares, para compreendermos o momento que vivemos. 
Por isso recomenda-se...

     Lucky Beans takes place during the Great Depression, which lasted in the United States from 1929, when the financial system called the stock market collapsed, until about 1939. Banks, stores, factories, and businesses closed. The Depression affected the whole country, and spread to other countries as well.
     Like Marshall’s dad, many people lost their jobs. In 1933, one in four workers was unemployed. For African Americans, that number was nearly two in four.
     Although black and white children attended school together in northern cities, like the one where the Loman family lived, blacks and whites did not always have equal opportunities. This was long before the civil rights movement. Like Marshall, African Americans worried about facing discrimination (unfair practices) when they wanted to apply for a job, or even enter a contest.
     Without jobs, people did not have money for food. Some stood in line for a free loaf of bread or got relief from the government or charities. Beans were one of the foods the government provided. They were cheap and nutritious.
     Many families lost homes or farms because they couldn’t pay their mortgages every month. Family members opened their homes to relatives who needed a place to stay or to boarders who could pay rent. Like Marshall’s ma, people mended and repaired old things instead of throwing them out, as many people might do today.
     People had fun during the Depression, too. They enjoyed newspaper comic strips about characters like “Little Orphan Annie” and listened to shows like “The Lone Ranger” on the radio. Jigsaw puzzles were a big pastime, and the game Monopoly was invented. Contests were popular.
     In 1932, the American people elected Franklin Delano Roosevelt president because they hoped he could fix the economy, create jobs, and be a good leader. Roosevelt was the first president to talk directly to Americans on the radio. His broadcasts, called Fireside Chats, kept people’s spirits up. He told Americans about the New Deal, his plan for getting people back to work.
     Lucky Beans is based on the stories of my grandmother, who claimed she cooked beans by a different recipe every night during the Depression. She really did win a sewing machine in a contest by guessing how many beans were in a jar.
Becky Birtha, Lucky Beans

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

TERESA CALÇADA NA BIBLIOTECA DE PARANHOS





No passado dia 11, a coordenadora nacional da Rede de Bibliotecas Escolares, Dr.ª Teresa Calçada, a coordenadora interconcelhia Dr.ª Helena Paz dos Reis e a Dr.ª Carla Tavares, técnica responsável pelo programa da RBE na DREN, deslocaram-se à nossa biblioteca com o objetivo de conhecerem o trabalho que é aqui desenvolvido quotidianamente. Para tal, dialogaram com as professoras bibliotecárias Assunção Ribeiro e Maria Antónia Fernandes, com alunos presentes na biblioteca e também com a diretora do nosso agrupamento, Drª Natália Cabral.
Para Teresa Calçada, esteio fundamental da rede de bibliotecas existentes nas escolas do nosso país, «Uma revolução silenciosa ocorre hoje nas escolas, graças às bibliotecas escolares e aos professores bibliotecários. Portugal conseguiu pela primeira vez, em 2010, atingir a média dos países da OCDE em literacia de leitura», como afirmou em entrevista à “VISÃO”.
Ler a entrevista completa em http://dl.dropbox.com/u/13032283/Teresa%20Cal%C3%A7ada-Entrevista.pdf

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Concurso de Leitura do 3.º Ciclo

O Principezinho de Antoine de Saint-Exupéry
No dia 11 de janeiro houve concurso de leitura para os alunos do 3.º ciclo e os concorrentes leram uma obra que tem sido muito apreciada por sucessivas gerações. Desde que foi publicado pela primeira vez, em 1943, é um dos livros mais lidos em todo o mundo.
Os vencedores do concurso fizeram um breve comentário ao livro de Antoine de Saint-Exupéry.


O livro O Principezinho é uma excelente leitura! É uma história interessante, bonita e que pode ser lida por pessoas de todas as idades.
Há pessoas que pensam que este livro é um livro para crianças. Pois enganam-se! Para ler este livro é preciso ter uma certa maturidade, pois é um livro com alguma fantasia, mas que tem uma fantástica conclusão moral.
Gostei muito de ler esta história e acho que todos podemos aprender um pouco com O Principezinho.
Lia Vilela Borges, 8.º A (1.º lugar)

O Principezinho é uma história para todo o tipo de pessoas e de todas as idades.
É uma história que eu achei muito interessante e cheia de originalidade. Fala sobre a amizade e, ao mesmo tempo, sobre os sonhos de uma criança. Fala do carinho por objetos ou seres que têm beleza natural.
Eu gostei muito de ler este livro, porque é uma história que traduz o amor que as crianças têm por coisas que, para as pessoas crescidas, parecem insignificantes.
Maria Inês Matos, 8.º D (2.º lugar)
Eu gostei muito de ler este livro, porque é um livro sobre a amizade.
A parte de que mais gostei foi aquela em que o narrador conheceu o principezinho, porque acho engraçado que um rapaz, no meio do deserto, tenha pedido um desenho de uma ovelha.
Também gostei muito do encontro entre o principezinho e o rei absoluto, porque este sentia-se solitário e só queria companhia.
Achei muito engraçado um rapaz viver num lugar muito pequeno.
Aconselho as crianças de todas as idades a ler este livro e tenho a certeza de que eu o vou ler mais vezes.
Daniel Brochado da Cunha, 7.º C (3.º lugar)

domingo, 8 de janeiro de 2012

O QUE É UMA BIBLIOTECA?

Delicia-te com as respostas...

O que é uma Biblioteca?
Será qualquer conjunto de livros uma Biblioteca?

     Toda a gente sabe o que é uma Biblioteca. Os gregos, que lhe puseram o nome, escolheram Biblos de livro e  teca de depósito. Ou de cofre. Cofre de livros. Gosto desta ideia. Cofre é um local onde guardamos coisas que queremos ver seguras. E que objetos mais valiosos para a Humanidade pode haver do que os livros? Nos livros encontramos informações sobre todas as descobertas, todos os sonhos, todos os avanços, toda a História das mulheres e dos homens que têm povoado, vivido no nosso planeta. Com o andar dos anos, na Biblioteca se foram guardando também outros suportes que podem conter informação preciosa sobre a Humanidade: os jornais, os CDs, os filmes, os DVDs, os livros em formato digital ….
     Quando eu era pequena e descobri que sabia ler, considerei que a partir daí nunca mais ninguém me poderia limitar, proibir ou vencer! Adorava que me castigassem e me mandassem para o meu quarto porque lá podia ler, ler, ler… Receio até que tenha tido a ousadia de provocar alguns castigos só pelo prazer de ler e me sentir indescritivelmente livre! A Biblioteca, a minha pequena biblioteca era nessa altura mais do que nunca, o meu cofre de livros, a minha Ilha do Tesouro, a minha Caverna de Ali Babá, o local onde as mais fantásticas jóias, os livros, me aguardavam para me enfeitarem a imaginação. Não gostava, nessa altura, que me emprestassem livros, nem gostava de os emprestar. E jurei a mim própria que iria ser dona de todos os livros que lesse ao longo da minha vida. Quando alguém me quisesse conhecer melhor, eu mostraria a minha biblioteca e pelos livros adormecidos nas estantes, qualquer pessoa ficaria a saber que tipo de pessoa eu era. Uma espécie de “Diz-me o que leste, dir-te-ei quem és!”
     À medida que fui crescendo, tive, no entanto, de ler muitos livros para descobrir que não gostava nada deles e decidi então separá-los em estantes para poder explicar que daqueles não gostara nada! Também aí me enganei! É que alguns livros de que não gostara, lidos anos mais tarde, vieram a revelar-se fantásticos e emocionantes!
     Seja como for, todos juntos ou separados, esses livros foram construindo a minha Biblioteca pessoal. Agora, que estou mais velha e portanto mais madura, mudei de novo de opinião. Para quê ter tantos livros, esquecidos nas estantes? Não será muito melhor fazê-los circular e permitir que possam enriquecer outras pessoas? A minha biblioteca está agora a transformar-se num local onde só vão ficando os livros que amo e mesmo esses, por vezes, vão dar umas voltas com as pessoas que estimo, a quem os empresto com muito prazer.
     Bem, mas se calhar, fugi ao assunto… Uma Biblioteca de uma escola, de uma Universidade, de uma cidade, de um país, é muito mais importante. Ela guarda e disponibiliza aos leitores um tesouro muito maior que o meu e tem de ter obras variadas: de referência, como dicionários, gramáticas, enciclopédias, volumes de reconhecido mérito científico sobre as várias áreas do saber, da História à Geografia, da Biologia à Química, romances, aventuras, poesia e tantos outros temas que ficaria aqui uma eternidade a enumerá-los.
     Uma Biblioteca, em jeito de conclusão, é um local de encontro entre a sabedoria e o conhecimento que herdámos do Passado, os amores e os desamores que os escritores ousaram escrever e os nossos próprios sonhos de Futuro.
Professora Fátima Neto

LIVROS DO MÊS DE JANEIRO



PARA OS MAIS JOVENS: uma história  divertidíssima, que arranca o riso das pedras e a espada de D. Afonso Henriques do século XII!

A Espada do Rei Afonso, de Alice Vieira

«Não se assustem: não se trata de um compêndio de História de Portugal, antes um livro divertido, um livro de aventuras de três irmãos que, por artes e malasartes do destino, se veem transportados centenas de anos atrás, caindo em cheio na cidade de Al-Usbuna [Lisboa], recém-conquistada aos mouros. Aventuras em que tudo pode acontecer, desde uma perseguição por terras alentejanas em busca de Geraldo, o Sem Pavor, a estranhos OVNIS pairando no céu, passando por cantigas, bailes, arremedilhos – e trovas meio loucas de um bobo que já perdeu a conta dos anos que tem e descobre espiões por todos os cantos…» 
(Texto da contracapa)



PARA OS ADULTOS: uma obra extraordinária, de todos os tempos!

Uma História da Leitura, de Alberto Manguel («autor que goza de grande reputação internacional como escritor, romancista, antologista, tradutor e editor. Entre alguns dos seus trabalhos premiados contam-se: The Dictionary os Imaginary Places, Black Water, News From a Foreign Country Came e The Gates of Paradise.»)
(Texto da contracapa)


«As páginas desta obra encerram um convite subtil e irresistível para uma jornada exploratória do Livro, do Leitor, do Leitor e da Leitura, através de tempos e culturas próximos e distantes. Fascinados, os nossos olhos assistem ao desenrolar de uma série cativante de episódios exemplares, revelações silenciosas e encontros oportunos que Alberto Manguel trata com uma atenção simultaneamente voraz e delicada, com o encanto e o entusiasmo do amante apaixonado. Desde as duas pequenas placas de argila do IV milénio a. C. descobertas na Síria até ao presente, é-nos revelada uma história da leitura, medidos e pesados os materiais, os símbolos, as influências, os tesouros, os contextos do Livro: da invenção do leitor à leitura ouvida, à leitura silenciosa, à leitura íntima, passando pela aprendizagem da leitura, pela leitura de imagens, pelas leituras proibidas ou pelas metáforas da leitura; da biblioteca de Alexandria à invenção da imprensa. Um livro que nos reconcilia com o ato de ler
(Texto da contracapa)