segunda-feira, 29 de junho de 2015

EXPOSIÇÕES A VISITAR NAS BIBLIOTECAS MUNICIPAIS DO PORTO

Agora que as férias começaram, está na altura certa de visitares outras bibliotecas e os museus da tua cidade. Motivos de interesse não faltam!


A Biblioteca Pública Municipal do Porto (também conhecida como a “Biblioteca Municipal de S. Lázaro”) celebra este ano o 10.º aniversário de Eugénio de Andrade, assim como o 20.º aniversário do desaparecimento do compositor Fernando Lopes-Graça, com uma exposição que visa divulgar uma importante faceta da biografia e da obra do patrono do nosso agrupamento.
O fio condutor da exposição, que estará aberta ao público  até ao dia 12 de julho, são as dezenas de cartas que Lopes-Graça escreveu a Eugénio de Andrade e que este conservou no espólio agora integrado no acervo da BPMP. Porém, o diálogo entre ambos só ficaria completo com as cartas que Eugénio de Andrade dirigiu ao compositor e que se encontram integradas no Fundo Lopes-Graça pertencente ao Museu da Música Portuguesa, em Cascais, que cedeu cartas e outros materiais, testemunho da profícua relação entre estas duas figuras notáveis do panorama artístico português do seculo XX.



Também se encontra na Biblioteca Pública Almeida Garrett, situada nos jardins do Palácio de Cristal, uma interessante exposição do legado fotográfico produzido em Portugal, entre meados de 1840 e 1900, através do qual podemos entender como se elaborou esta nova cultura visual no nosso país, contribuindo para a compreensão de uma sociedade em profunda transformação.
Este projeto apresenta, pela primeira vez, um conjunto significativo de autores e fotografias provenientes dos mais importantes acervos públicos e privados da história da fotografia portuguesa, colocando em diálogo os acervos fotográficos de diversas instituições públicas que têm como missão a salvaguarda do património fotográfico nacional, realçando a necessidade e a premência de abordagens integradas no acesso, estudo e divulgação da fotografia portuguesa.
A vastidão e significado destas coleções, em grande parte nunca divulgadas, não só não se esgota aqui e agora, como levou a um desdobramento em duas exposições, a primeira, apresentada no mnac-mc, em Lisboa, e esta segunda, na Galeria Municipal do Porto, de 9 de junho a 16 de agosto de 2015, em parceria com a Câmara Municipal.


segunda-feira, 22 de junho de 2015

“PALAVRAS DO PORTO” – INÊS MORATO SILVA DO 7.º A DISTINGUIDA EM CONCURSO DE ESCRITA CRIATIVA


A senhora vice-presidente da Câmara Municipal do Porto, ladeada pelos 
4 alunos distinguidos, seus professores e júri do concurso.

“Palavras do Porto”: assim se designou o concurso lançado pela Câmara Municipal do Porto integrado no programa municipal “O Porto a Ler”, da Divisão Municipal de Educação, cuja finalidade era sensibilizar e desenvolver nos alunos o gosto pela escrita criativa e pela leitura.
O repto foi lançado às escolas do Porto e vários alunos do 7.º A corresponderam entusiasticamente ao desafio, criando contos em que o “Porto Antigo” foi cenário, acabando por distinguir-se a Inês Morato, que criou o conto «Tragédia na Ponte D. Luís».
           A cerimónia de entrega de prémios decorreu nos paços do concelho e contou com a presença de Guilhermina Rego, vice-presidente do município do Porto e vereadora da Educação.



Lê + AQUI!

domingo, 14 de junho de 2015

O LIVRO DA MINHA VIDA – PELO PROFESSOR LUÍS CRAVO

Quando falamos de livros, não há um sem dois, nem dois sem três… ou até muitos mais.
Agora que o ano letivo está a terminar, deixamos-te mais um dos muitos livros da vida do Professor de História Luís Cravo. Trata-se de Fábulas Proibidas de Alberto Moravia, uma ótima sugestão de leitura para férias. 
No dia 23 de abril, Dia Mundial do Livro e do Direito do Autor, muitos alunos e professores tiveram o prazer de escutar o professor Luís Cravo e de participar na leitura de excertos desta obra. Chegou, agora, a vez tu próprio te surpreenderes, de refletires sobre a condição humana e de, seguramente, rir à gargalhada! Rir do mundo em que vives e rir de ti próprio...


Não temos, seguramente, apenas “um livro da nossa vida”… para quem ama ler, como eu, é impossível ter apenas “um livro da minha vida”. Na verdade, tenho muitos livros da minha vida, muitos pratos da minha vida, muitas mulheres da minha vida, muitos homens da minha vida, muitas viagens da minha vida…o que me agrada, na espécie humana, é a diversidade. Sem ela, nada faria sentido e o mundo, tal como o conhecemos, seria uma grande bolha insípida, oca, escura e insossa… Foi assim que Alberto Moravia, nome maior da literatura italiana do séc. XX, entendeu o mundo e os seres humanos. A obra “Fábulas Proibidas” foi o livro que escolhi, na Semana da Leitura, para responder ao repto que me foi feito pelo grupo disciplinar de Português, i.e., apresentar aos alunos “O Livro da Minha Vida”, numa iniciativa que, posso dizê-lo, me fez vibrar em cada segundo em que a planeei. Escolher “O Livro” foi, não obstante, uma tarefa de Jó! Nos 59 metros quadrados do meu apartamento, há livros por todo o lado. Não se cingem à sala, quarto e escritório. Estão no quarto de banho, na cozinha, no hall e no corredor…livros com décadas, algumas preciosidades que ultrapassam o século já. Muitos livros da minha vida, portanto! As Fábulas do Moravia têm a particularidade de ser, porventura, o melhor ensaio sobre a psique humana que li em toda a minha vida. Assim, e sob a condição inerente ao meu ADN humano, foi este livro que escolhi para apresentar aos alunos que iriam assistir à iniciativa para a qual fui convidado. Entre serpentes, rinocerontes, formigas e papa – formigas, Adão e Eva (é verdade, estes também…), porcos– espinhos, chernes, javalis, camaleões e outros animais, decorreu, desta forma, aquilo que era suposto durar 45 minutos…na verdade, passaram 90 minutos e, alunos do 7.º,  8.º e 9.º anos continuavam dentro da Biblioteca, transfigurados nas personagens de Moravia, envolvidos nas peripécias de um Éden com graves defeitos de fabrico, a par com os desabafos de um tal Pah Dreh Ther No, suposto criador da humanidade, confinado a uma solidão angustiante e impotente perante a inevitabilidade da corrupção como condição histórica e natural. Nesta obra-prima de Alberto Moravia há um evidente propósito moralizante, mas que, em muito, ultrapassa as fábulas ou alegorias comuns. O divino é esmagado pela realidade quotidiana e, por isso mesmo, Deus (travestido de diversas formas mas, ainda assim, sempre o artífice do mundo) sente-se permanentemente angustiado, ultrapassado, senão mesmo vilipendiado. A ironia, a doce e pacífica arma de Moravia, é a pedra de toque deste livro e está presente em quase todos os contos. Se, de início, os alunos presentes pensaram estar perante mais uma apresentação de um qualquer livro, se lhes pareceu que, a seguir, iam contar cada um dos 45 minutos que restavam, enganaram-se…ao fim de 90 minutos, cada um deles encarnou uma personagem, leu com paixão trechos dos contos, sorriu espontaneamente face à soberba humana despida das suas roupagens, deu palpites sobre os contos, fez questões…enfim, ali tínhamos nós todos os “animais” da criação, olhando-se, ouvindo-se e, sobretudo, lendo sobre nós próprios. E como foi bom ouvir estes alunos a ler, a incarnar as personagens moravianas, a par com alguns dos professores que estiveram presentes. Alberto Moravia teria, com toda a certeza, amado este momento e eu, honestamente, ter-lhe-ia prometido: “Vamos ter mais tardes como estas! Com humanos a ler as suas fábulas”. E sim, precisamos de mais tardes como estas…a lermos uns com os outros, a ouvirmo-nos…venham elas!

Professor Luís Cravo

segunda-feira, 8 de junho de 2015

quinta-feira, 4 de junho de 2015

EXPOSIÇÃO DE TRABALHOS DO DEPARTAMENTO DE EXPRESSÕES NA BE/CRE


  
A todos os alunos, professores, encarregados de educação e visitantes da comunidade educativa, informamos que estará patente na biblioteca da escola sede, até ao dia 12 de junho, uma exposição de trabalhos realizados pelos alunos no âmbito das disciplinas do departamento de expressões e tecnologias: Educação Musical, Educação Física, Educação Tecnológica e Tecnologias de Informação Comunicação.
Para além dos trabalhos bi e tridimensionais expostos, estará a decorrer uma apresentação multimédia de trabalhos de pesquisa realizados ao longo do ano letivo.
Agradecemos desde já a visita de todos.

  

Pelo Departamento de Expressões e Tecnologias,
Prof. António Alves

REVISTAS DO MÊS DE JUNHO: LEGOS, CÉLULAS ESTAMINAIS, MICRONAUTAS E MUITO MAIS

  

     Férias, férias, férias! Às vezes temos que repetir a mesma coisa várias vezes para acreditar que vai mesmo acontecer! Estas são férias especiais, mais longas, com tempo livre para ler! Talvez por isso, recém-chegadas, eis as nossas revistas de eleição…
     A Visão Júnior, com várias propostas de atividades ao ar livre, uma entrevista à atriz Sara Matos, dicas sobre recuperação de velhos brinquedos e um artigo que ajuda a perceber como se montam as enormes construções da LEGO.
   A Superinteressante, como sempre, traz assuntos variadíssimos desde a arte do reflexo (a fotografia) à psicologia, da evolução da humanidade (como seremos no futuro?) aos avanços na medicina com o recurso a células estaminais, de novas reflexões sobre educação a pesquisas sobre as consequências das erupções vulcânicas e a estudos sobre animais, a natureza ou a tecnologia.
     A National Gegraphic deixa-nos sempre fascinados com a qualidade das imagens que apresenta, o rigor da informação que veicula e o interesse dos assuntos que trata. Desta vez celebra os 25 anos do telescópio espacial Hubble que expandiu as fronteiras do conhecimento humano sobre o Universo. Fala-nos ainda das tulou, as fortalezas esquecidas da China, dos golfinhos, esses animais simpáticos que nos seduzem, das paisagens de um Parque Nacional do Canadá, do declínio do mar de Aral, do lince-ibérico, um animal que foi dado como quase extinto, e do estranho trabalho de um “micronauta”.
Texto: Prof.ª Fátima Neto

terça-feira, 2 de junho de 2015

CONVITE: ILUSTRAÇÕES DE "CONTOS AMARANTINOS" DE ALUNOS DO 6.º ANO NA BMAG

 
 
 

Trabalhos de alunos do 6.º A

Convida-se toda a comunidade educativa a visitar a exposição do PAC (Projeto de Animação Comum das Bibliotecas Escolares do distrito do Porto), patente na Bilbioteca Municipal Almeida Garrett ao longo do mês de junho.
Esta exposição inclui trabalhos dos alunos das turmas A, E e H do 6.º ano, que, partindo da "Hora do Conto" dinamizada na nossa biblioteca e orientados pelas professoras Ana Stingl e Fernanda Lima nas aulas de Educação Visual, ilustraram os contos "O Menino Grão-de-Milho" e "As duas irmãs Fabianas".
No corrente ano letivo, a escritora homenageada no PAC é Agustina Bessa- Luís, escritora que elegeu o Minho e o Douro para cenário de muitas das suas obras.
A não perder!

Vê aqui os trabalhos realizados pelos alunos das turmas E e H do 6.º ano:



segunda-feira, 1 de junho de 2015

PENSAMENTO DA SEMANA: PARA QUE LEMOS?



We read to know we are not alone.

[Lemos para sabermos que não estamos sós.]

C. S. Lewis

DIREITOS E ... DEVERES DAS CRIANÇAS

A propósito do Dia Mundial da Criança, que se celebra hoje, dia 1 de junho…


DIREITOS E DEVERES DAS CRIANÇAS

Eu tenho direitos!
Tu tens direitos!
Todos temos direitos!

***

As crianças têm direitos e responsabilidades. Tal como os adultos.
Vamos conhecer alguns deles!

***
As crianças têm o direito de ser ouvidas…
e a responsabilidade de escutar os outros.

As crianças têm o direito de crescer de forma saudável e feliz…
e a responsabilidade de olhar por si próprias e de respeitar
os que cuidam do seu bem-estar.

As crianças têm o direito de ter uma boa educação…
e a responsabilidade de estudar e respeitar os seus professores.

As crianças têm o direito de ser amadas e protegidas de qualquer perigo…
e a responsabilidade de amar e cuidar dos outros.

As crianças têm o direito de se orgulhar das suas tradições e crenças…
e a responsabilidade de respeitar as culturas e crenças dos outros.

As crianças têm o direito de não ser discriminadas,
sejam quais forem as suas capacidades…
e a responsabilidade de respeitar os outros e as suas diferenças.

As crianças têm o direito a viver numa casa confortável,
com uma família que as ame…
e a responsabilidade de participar nas tarefas domésticas.

As crianças têm o direito de errar…
e a responsabilidade de aprender com os próprios erros.

As crianças têm o direito de ser bem alimentadas…
e a  responsabilidade de partilhar e não desperdiçar a comida.

As crianças têm o direito de viver num meio ambiente saudável e limpo…
e a  responsabilidade de brincar e viver sem o poluírem.

Alejandro Bonasso