quinta-feira, 3 de setembro de 2015

LIVROS DO MÊS DE SETEMBRO

Agora que as férias terminaram, ou estão prestes a terminar, queremos que continues a viajar no tempo e no espaço… nas páginas dos livros. Claro!


ASSIM NASCEU PORTUGAL, de Domingos Amaral
Neste mês de setembro, convidamos-te a conhecer melhor o primeiro rei de Portugal numa narrativa em que a realidade se cruza com a ficção.
Algures na cidade de Viseu, pela Páscoa de 1126 «o príncipe Afonso Henriques conhece Chamoa Gomes, uma bela rapariga galega por quem se apaixona perdidamente. Contudo, sua mãe, D. Teresa, regente do Condado Portucalense, proibirá o casamento, pois Fernão Peres de Trava, seu amante, não admite o enlace com a sua sobrinha Chamoa.
A fúria de Afonso Henriques é imensa. Zangado com a mãe, arma-se a si próprio cavaleiro, na Catedral de Zamora; recusa prestar vassalagem ao novo rei de Leão, de Castela e da Galiza, o seu primo Afonso VII; e começa a liderar os portucalenses de Entre Douro e Minho, que vivem revoltados com a influência do Trava e as decisões de Dona Teresa. Cresce a convulsão no Condado Portucalense, todos são arrastados por ela e envolvem-se num conflito sangrento, que terminará com a inevitável Batalha de São Mamede, em Guimarães.
Em Coimbra, a moira Zulmira e suas filhas Fátima e Zaida, prisioneiras de D. Teresa, agitam-se com a notícia de que um guerreiro sarraceno as virá resgatar, enquanto um assassino implacável as tenta matar, a mando do califa almorávida de Marraquexe, que teme que aquelas três mulheres possibilitem a ressurreição do antigo califado de Córdova.

AQUI as primeiras páginas deste romance!



O CAVALEIRO INEXISTENTE, de Italo Calvino
Convidamos-te, igualmente, a deambular pela França, Inglaterra e Norte de África, no decurso da Idade Média, numa narrativa em que uma armadura vazia chamada Agilulfo protagoniza esta espirituosa paródia da cavalaria medieval, sob a forma de uma história contada por uma freira. Agilulfo corre por vários países da Europa e o Norte de África para confirmar a castidade de uma virgem que ele salvou, alguns anos antes, de uma violação. Há surpreendentes achados narrativos, e a confissão final da freira não é o menor deles.
Como é referido em várias críticas da imprensa, trata-se de um romance «Delicioso [que] é uma cáustica e espirituosa sátira sobre os assuntos do homem moderno.» (The New York Times Book Review), escrito pelo «resplandecente, impessoal, brilhante e duradouro» Italo Calvino (Financial Times), «O mais engenhoso e mágico romancista italiano [de origem cubana] dos nossos tempos.» (The Times)

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