Agora que as férias terminaram, ou
estão prestes a terminar, queremos que continues a viajar no tempo e no espaço…
nas páginas dos livros. Claro!
Neste
mês de setembro, convidamos-te a conhecer melhor o primeiro rei de Portugal
numa narrativa em que a realidade se cruza com a ficção.
Algures
na cidade de Viseu, pela Páscoa de 1126 «o príncipe Afonso Henriques conhece
Chamoa Gomes, uma bela rapariga galega por quem se apaixona perdidamente.
Contudo, sua mãe, D. Teresa, regente do Condado Portucalense, proibirá o
casamento, pois Fernão Peres de Trava, seu amante, não admite o enlace com a
sua sobrinha Chamoa.
A
fúria de Afonso Henriques é imensa. Zangado com a mãe, arma-se a si próprio
cavaleiro, na Catedral de Zamora; recusa prestar vassalagem ao novo rei de
Leão, de Castela e da Galiza, o seu primo Afonso VII; e começa a liderar os
portucalenses de Entre Douro e Minho, que vivem revoltados com a influência do
Trava e as decisões de Dona Teresa. Cresce a convulsão no Condado Portucalense,
todos são arrastados por ela e envolvem-se num conflito sangrento, que
terminará com a inevitável Batalha de São Mamede, em Guimarães.
Em
Coimbra, a moira Zulmira e suas filhas Fátima e Zaida, prisioneiras de D.
Teresa, agitam-se com a notícia de que um guerreiro sarraceno as virá resgatar,
enquanto um assassino implacável as tenta matar, a mando do califa almorávida
de Marraquexe, que teme que aquelas três mulheres possibilitem a ressurreição
do antigo califado de Córdova.
Convidamos-te, igualmente, a deambular pela França, Inglaterra e Norte de África, no decurso da
Idade Média, numa narrativa em que uma armadura vazia chamada Agilulfo
protagoniza esta espirituosa paródia da cavalaria medieval, sob a forma de uma
história contada por uma freira. Agilulfo corre por vários países da Europa e o
Norte de África para confirmar a castidade de uma virgem que ele salvou, alguns
anos antes, de uma violação. Há surpreendentes achados narrativos, e a
confissão final da freira não é o menor deles.
Como
é referido em várias críticas da imprensa, trata-se de um romance «Delicioso
[que] é uma cáustica e espirituosa sátira sobre os assuntos do homem moderno.»
(The New York Times Book Review),
escrito pelo «resplandecente, impessoal, brilhante e duradouro» Italo Calvino (Financial Times), «O mais engenhoso e
mágico romancista italiano [de origem cubana] dos nossos tempos.» (The Times)
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