Ainda na sequência da exposição “Livros que fizeram história”, lembramos-te
que vale a pena conhecer:
O MONTE DOS VENDAVAIS, de Emily Brontë – 1847
O Monte dos Vendavais é uma das obras mais importantes da literatura
inglesa e europeia, assumindo o estatuto de verdadeira obra-prima. Emily Brontë
narra a história trágica de amor entre Catherine Earnshaw e Heathcliff, cujo
poder avassalador absorbe de forma obsessiva os protagonistas e afeta todos os
que com eles convivem…
A ORIGEM DAS ESPÉCIES, de Charles Darwin – 1859
Em 1859, Charles Darwin publicou A Origem das Espécies (On the Origin of Species,
título original, em inglês), um dos livros mais importantes para a ciência, mas
que teve grande impacto na sociedade civil. Nesta obra, Charles Darwin
apresentou a Teoria da Seleção Natural, expondo um vasto conjunto de provas por
si recolhidas durante a sua viagem a bordo do Beagle. Segundo o autor, e ao
contrário das teorias vigentes na época, as espécies não são imutáveis,
evoluem: os indivíduos de uma população apresentam variabilidade e, quando
sujeitos a pressões ambientais, os mais aptos sobrevivem (são selecionados(,
deixando, por isso, mais descendência.
VINTE MIL LÉGUAS SUBMARINAS, de Júlio Verne – 1870
Júlio Verne é o autor mais traduzido da história da literatura, com mais
de 100 obras publicadas. Foi enviado para Paria pelo pai, com o objetivo de
estudar Direito, mas acabou por se interessar mais pelo teatro e pela literatura,
o que levou o pai a cortar-lhe o apoio financeiro, tendo, por isso, começado a
escrever como profissão. A sua inspiração nasceu do contacto frequente com o
mar e a natureza, tendo vivido sempre focado no interesse pela ciência e pela
engenharia, refletidas nas suas preocupações: o ambiente e o desenvolvimento da
tecnologia.
A MENSAGEM, de Fernando pessoa – 1930
Publicada apenas um ano antes da morte do autor, esta obra, inspirada no
poema épico camoniano Os Lusíadas, trata
do glorioso passado de Portugal e tenta encontrar um sentido para a antiga
grandeza em contraste com a decadência existente na época em que o livro foi
escrito. Glorifica, acima de tudo, o estilo de Camões e o valor simbólico dos
heróis do passado, como os que protagonizaram os Descobrimentos. É apontando as
virtudes portuguesas que Fernando Pessoa acredita que o país se deve regenerar,
ou seja, tornar-se grande como foi no passado através da valorização cultural
da nação.
O PRINCIPEZINHO, de Antoine de Saint-Exupéry – 1943
Saint-Exupéry recomendou: «Leiam de maneira séria… », porque era «preciso
recuperar o sentido do ser social no sentido do ser humano, o que significa que
nos tempos de barbárie social é imperativo tocar o coração dos seres humanos.
Enfim, é preciso libertar o ser humano da escravidão do mundo “fetichizado”,
que nos faz esquecer os valores humanos e fundamentais da sociabilidade. É necessário
trazer o humano para o centro do universo.»
Sem comentários:
Enviar um comentário
Obrigada pelo seu comentário!