Afonso Cruz, que, além de escritor, é músico, ilustrador e realizador, foi um dos laureados com o Prémio da União Europeia de Literatura 2012, com o seu livro A Boneca de Kokoschka, editado pela Quetzal. O prémio, no valor de 5 mil euros, permite que os vencedores tenham prioridade de acesso a um programa da União Europeia, para que o seu livro seja traduzido em várias línguas.
O anúncio dos premiados foi feito em Frankfurt, na Alemanha, onde decorre a mais importante feira do livro. Entre os vencedores encontram-se outros onze escritores de diversos países: Anna Kim (Áustria), Lada Žigo (Croácia), Laurence Plazenet (França), Viktor Horváth (Hungria), Kevin Barry (Irlanda), Emanuele Trevi (Itália), Giedra Radvilavičiūtė (Lituânia), Gunstein Bakke (Noruega), Piotr Paziński (Polónia), Jana Beňová (Eslováquia) e Sara Mannheimer (Suécia).
Afonso Cruz editou em 2008 o seu primeiro romance, A Carne de Deus – Aventuras de Conrado Fortes e Lola Benites, e, em 2009, Enciclopédia da História Universal, livro que lhe valeu o Prémio Literário Camilo Castelo Branco.
Afonso Cruz editou em 2008 o seu primeiro romance, A Carne de Deus – Aventuras de Conrado Fortes e Lola Benites, e, em 2009, Enciclopédia da História Universal, livro que lhe valeu o Prémio Literário Camilo Castelo Branco.
Fonte: http://www.publico.pt/Cultura/afonso-cruz-vence-premio-da-uniao-europeia-de-literatura-2012-1566604
Sinopse de A Boneca de Kokoschka:
O pintor Oskar Kokoschka estava tão apaixonado por Alma Mahler que, quando a relação acabou, mandou construir uma boneca, de tamanho real, com todos os pormenores da sua amada. A carta à fabricante de marionetas, que era acompanhada de vários desenhos com indicações para o seu fabrico, incluía quais as rugas da pele que ele achava imprescindíveis. Kokoschka, longe de esconder a sua paixão, passeava a boneca pela cidade e levava-a à ópera. Mas um dia, farto dela, partiu-lhe uma garrafa de vinho tinto na cabeça e a boneca foi para o lixo. Foi a partir daí que ela se tornou fundamental para o destino de várias pessoas que sobreviveram às quatro toneladas de bombas que caíram em Dresden durante a Segunda Guerra Mundial.
Fonte: http://www.wook.pt/ficha/a-boneca-de-kokoschka/a/id/9631022
Algumas críticas da imprensa:
«Neste romance encontramos todas as qualidades literárias de Afonso Cruz: o gosto pela história curta, a extrema atenção dada à forma e a propensão por enredos labirínticos.»
Jornal de Letras
«Ler Afonso Cruz é isso: é andar num labirinto e não ter bem a certeza do que aconteceu com as personagens.»
Time Out
«Cruz faz a apologia da escrita labiríntica, em que realidade e ficção se confundem; mas também nos diz que a visão do mundo é uma acumulação de visões parciais sobrepostas. E algumas delas imaginadas.»
Público
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