Não tenho quaisquer dúvidas de que os livros são tesouros e, hoje, encontrei mais um. Já lera excertos, mas, confesso, o meu conhecimento deste livro não passava desses excertos que tive o privilégio de encontrar espalhados por diversas coletâneas.
Pois bem: hoje, graças ao meu trabalho, encontrei-me com este livro. Senti o cheiro das suas páginas. Folheei-o. Li alguns excertos e fiquei encantada. O tesouro? O Diário de Sebastião da Gama, uma “Pequena história” da vida deste professor excecional, o “registo quotidiano das suas experiências de estagiário”, como refere Hernâni Cidade no prefácio da sua autoria.
Como o Dia Mundial do Professor ainda está próximo (mas não são todos os dias “dias do professor”, “dias da criança”, “dias da paz”, “dias de…”?), não resisto a transcrever um pequeno excerto:
“Quando entrei na sala já a coisa começara; falava o Dr. Melo Furtado do Professor e dizia coisas que me ficaram cá dentro. «Tiraram-nos tudo, durante alguns anos. Só não nos tiraram a alma». «Por isso cá estamos para cumprir a nossa missão, nós os professores que não ensinamos para os cigarros». […] «Os nossos iguais são os mocinhos. Nós procuramos como companhia mais agradável esses que ainda acreditam, que só acreditam».” (p. 83)
Tal como este, poderiam ser transcritos outros trechos "belos e cheios de razão". No entanto, fica apenas o convite à leitura.
E já agora: eu continuo a acreditar!
E já agora: eu continuo a acreditar!
Assunção Ribeiro
(Coordenadora da BE/CRE)
(Coordenadora da BE/CRE)
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