segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

FELIZ 2014!


                           EM 2014
                                             ALEGRIAS SEM FIM
                                              COMPAIXÃO ILIMITADA
                                               PAZ INTERMINÁVEL
                                                GENEROSIDADE EM ABUNDÂNCIA
                                                  ESPERANÇA TODOS OS DIAS 
                                                   AMOR, SEMPRE AMOR

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

NATAL: FOI ASSIM EM 1917


        O Natal de 1917 ocorreu numa época de conflito, durante a Primeira Guerra Mundial. Em França, milhares de soldados sobreviviam em trincheiras frias e lamacentas: Alemães de um lado, Franceses e seus aliados do outro. A separá-los, havia uma faixa de terra com ferros, arame farpado e minas. As bombas caíam e os gases venenosos espalhavam-se no ar, matando e ferindo muitos jovens. Cheios de saudades de casa e da família, todos odiavam aquela guerra horrível.
     Eram 10:30 da noite quando os Alemães pararam de disparar. Os Aliados sentiram medo, pensando que eles estavam a preparar um ataque surpresa e esperaram em silêncio. Mas, quando faltavam dez minutos para a meia noite, tocou uma trombeta de cessar-fogo e viram os Alemães a sair das trincheiras sem armas, só com bandeiras brancas. Então, a certa altura, alguém começou a cantar a música «Tudo é paz...». Em resposta, os Aliados saíram também dos seus esconderijos e cantaram com eles. 
     A seguir, os soldados cortaram o arame farpado, e, durante 12 horas, cumprimentaram-se amistosamente, mostraram fotografias doas suas famílias, trocaram pequenos presentes e sorriram, como crianças.
          Foram 12 horas memoráveis!

Fonte: Revista "Nosso Amiguinho", n.º 327


sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

FELIZ NATAL!

*
Eça
Camões
Camilo
Sophia
Agualusa
Mia Couto
Miguel Torga
Camilo Pessanha
Vergílio Ferreira
Maria Rosa Colaço
Agustina Bessa- Luís
Eugénio de Andrade
Lídia Jorge, Alice Vieira
Fernando Pessoa
Valter Hugo Mãe
Álvaro Magalhães
Manuel António Pina
José Luís Peixoto, Homero
Manuel Alegre, Mário Quintana
Saramago, António Lobo Antunes
Antoine de Saint-Exupéry
Gonçalo Cadilhe, Manuel da Fonseca
Maria Judite de Carvalho, Isaac Asimov
Cervantes, Shakespeare, Tolstoi
Ruy Belo, Machado de Assis, Gastão Cruz
Florbela Espanca, Mário de Sá-Carneiro
José Régio, Vitorino nemésio, Jorge de Sena
António Gedeão, Natália Correia, Herberto Hélder
Fiama Hasse Pais Brandão, Mário Cesariny
Jorge Amado, Jorge Luís Borges
NATAL
L E R
L U Z

POEMAS DE NATAL 2

A Virgem e o Menino
"A Virgem e o Menino"- Livro de Horas Milan-Turim - 1445


NATAL

Acontecia. No vento. Na chuva. Acontecia.
Era gente a correr pela música acima.
Uma onda uma festa. Palavras a saltar.

Eram carpas ou mãos. Um soluço uma rima.
Guitarras guitarras. Ou talvez mar.
E acontecia. No vento. Na chuva. Acontecia.

Na tua boca. No teu rosto. No teu corpo acontecia.
No teu ritmo nos teus ritos.
No teu sono nos teus gestos. (Liturgia liturgia).
Nos teus gritos. Nos teus olhos quase aflitos.
E nos silêncios infinitos. Na tua noite e no teu dia.
No teu sol acontecia.

Era um sopro. Era um salmo. (Nostalgia nostalgia).
Todo o tempo num só tempo: andamento
de poesia. Era um susto. Ou sobressalto. E acontecia.
Na cidade lavada pela chuva. Em cada curva acontecia.
E em cada acaso. Como um pouco de água turva
na cidade agitada pelo vento.

Natal Natal (diziam). E acontecia.
Como se fosse na palavra a rosa brava
acontecia. E era Dezembro que floria.
Era um vulcão. E no teu corpo a flor e a lava.
E era na lava a rosa e a palavra.
Todo o tempo num só tempo: nascimento de poesia.

Manuel Alegre

POEMAS DE NATAL 1

Livro de Horas dos Rothschild,
criado em 1505 para um membro da corte holandesa

                                                                    História Antiga

Era uma vez, lá na Judeia, um rei. Feio bicho, de resto:
Uma cara de burro sem cabresto
E duas grandes tranças.
A gente olhava, reparava e via
Que naquela figura não havia
Olhos de quem gosta de crianças.

E, na verdade, assim acontecia.
Porque um dia,
O malvado,
Só por ter o poder de quem é rei
Por não ter coração,
Sem mais nem menos,
Mandou matar quantos eram pequenos
Nas cidades e aldeias da nação.

Mas, por acaso ou milagre, aconteceu
Que, num burrinho pela areia fora,
Fugiu
Daquelas mãos de sangue um pequenito
Que o vivo sol da vida acarinhou;
E bastou
Esse palmo de sonho
Para encher este mundo de alegria;
Para crescer, ser Deus;
E meter no inferno o tal das tranças,
Só porque ele não gostava de crianças.

                                       Miguel Torga

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

POEMAS DE NATAL

Com o Natal à porta, iniciamos a divulgação de poemas alusivos a esta quadra.
Encanta-te também com a música das palavras dos poetas! 


PRELÚDIO DE NATAL
David Mourão-Ferreira

"Árvore de Natal" de Jill Dubin


Tudo principiava
pela cúmplice neblina
que vinha perfumada
de lenha e tangerinas

Só depois se rasgava
a primeira cortina
E dispersa e dourada
no palco das vitrinas

a festa começava
entre odor a resina
e gosto a noz-moscada
e vozes femininas

A cidade ficava
  sob a luz vespertina 
                 pelas montras cercada                   paisagens alpinas

                                                                                         

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

NATAL NA BIBLIOTECA


Este ano, a decoração de Natal da Biblioteca foi da responsabilidade dos alunos do Ateliê de Artes, orientados pela professora Cláudia Rovira.
Fica aqui o registo da realização dos trabalhos:




terça-feira, 17 de dezembro de 2013

O NATAL CHEGOU À NOSSA BIBLIOTECA!

As turmas do 5.º D e 6.º F, acompanhadas pelas suas professoras de Educação Musical – Eugénia Millet e Lucinda Ferreira – cantaram, tocaram flauta e encantaram pais, professores e colegas que hoje se deslocaram à biblioteca, durante o segundo intervalo da tarde.
“Porque é Natal”, “A Estrela Guia” e “Vai Nevar” foram três das canções com que os alunos nos brindaram.
Deixamos-te aqui o registo fotográfico:





segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

CONCURSO DE LEITURA

A LEITURA É UM PRAZER QUE TE PODE DAR PRÉMIOS!


No próximo dia 15 de janeiro, irá decorrer na nossa escola o Concurso de Leitura.
Para poderes participar, deves inscrever-te junto da(o) tua /teu professor(a) de Português e ler a obra escolhida para o teu ciclo.
Se andas no 2.º ciclo, a obra que deverás ler é Hipopótimos, uma História de Amor, de Álvaro Magalhães. Se frequentas o 3.º ciclo, deverás ler Sexta-Feira ou a Vida Selvagem, de Michel Tournier.

  

Inscreve-te.
Participa. 
Ganha Prémios!
Os três vencedores do 3.º ciclo irão participar na prova distrital, que se realizará na Biblioteca Municipal Almeida Garrett durante o mês de abril, prova em que participarão todos os vencedores do distrito do Porto, e dessa prova sairão os os grandes vencedores, que disputarão prémios fantásticos com alunos de todo o país!
Ler é um prazer com inúmeras vantagens. Arrisca e ganha!

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

REVISTAS DE DEZEMBRO: HÁ CHEIRINHO A CANELA NO AR!

Natal! Férias! Palavras mágicas! Há um cheirinho a canela no ar e vontade de ler sem parar!
Para já podemos espreitar, na biblioteca, as novas revistas:


A Visão Júnior que vem recheada com passatempos, notícias, dicas de poupança e de prendas feitas por cada um de nós e (imaginem só!) a morada do Pai Natal! Fala ainda da importância da solidariedade e de muitos outros assuntos interessantes.

A National Geographic que nos transporta até à Noruega e às suas espantosas paisagens, à ajuda da tecnologia 3D na preservação do património mundial, à história do aparecimento do primeiro esquiador, aos paraísos de coral da Nova Guiné e a uma “perseguição” a um fenómeno natural espantoso – o tornado.

Texto da Prof.ª Fátima Neto

CONVITE: EXPOSIÇÃO DE CARTOONS NA BIBLIOTECA


No âmbito do estudo do cartoon, nas aulas de Português de 8º ano, foi proposto aos alunos que escolhessem um tema, que pesquisassem vários cartoons alusivos ao mesmo e que elaborassem cartazes. Cada um dos cartoons deveria ser legendado e cada grupo incluiria a sua visão crítica dos mesmos.
Na sequência do trabalho orientado pela Prof.ª Rosa Machado, convida-se toda a comunidade escolar a visitar a exposição dos cartazes elaborados pelos alunos, patente na Biblioteca.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

UM LIVRO: UMA LUZ NA ESCURIDÃO


«O que a literatura faz é o mesmo que um fósforo no meio de um campo em plena noite. Um fósforo quase nada ilumina, mas permite-nos ver quanta escuridão há à nossa volta.»

William Faulkner, um dos maiores escritores dos EUA

(1897-1962)

QUERES SER MAIS FELIZ E TIRAR MELHORES NOTAS? LARGA O TELEMÓVEL!


Uma pesquisa feita por cientistas da Ken State University, no Ohio – EUA, revelou que, quanto mais tempo os estudantes dedicam aos seus telemóveis, mais ansiosos ficam e mais fraco é o seu desempenho escolar.
Ao longo de um ano, um estudo que envolveu 500 estudantes permitiu concluir que quem mais usavam o telemóvel obtinha níveis mais baixos de satisfação e felicidade e também notas mais fracas, provavelmente porque a ansiedade dificulta a concentração tão necessária ao estudo.
Face a estes resultados, talvez seja bom pensares em pôr o telemóvel de lado por algum tempo. Não te parece?

Ler mais AQUI.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

LANÇAMENTO DO LIVRO "HISTÓRIAS DA AJUDARIS'13"

Convida-se toda a comunidade educativa a participar no lançamento do livro Histórias da Ajudaris'13 que decorrerá no próximo dia 14 de dezembro pelas 15 horas no auditório do Externato do Perpétuo Socorro.
Tal como nas edições anteriores, este livro contou com a colaboração dos nossos alunos e da professora Ana Stingl, que ilustrou uma das histórias.
A não perder!

domingo, 8 de dezembro de 2013

LUÍSA FERREIRA E NAZARÉ ALVARES APRESENTAM "O MISTÉRIO DA CASA VERDE" NA BIBLIOTECA


A primeira Feira do Livro deste ano, que esteve patente na nossa biblioteca durante a semana passada, foi visitada por alunos  e seus familiares, turmas inteiras (da escola sede e também da sala B do pré-escolar da Escola Augusto Lessa) e docentes dos diversos grupos disciplinares.
Para além do contacto com as novidades editoriais expostas, várias turmas – 6.º A, B, D e F, 5.º S e 6.º S – usufruíram de um encontro com a docente e escritora Luísa Ramos Ferreira e com a pintora e ilustradora Nazaré Álvares, com quem dialogaram, ficando a conhecer melhor o processo de criação literária e de ilustração.

O encontro com a autora e a ilustradora em imagens legendadas:


Nazaré Álvares e Luísa Ramos Ferreira, ilustradora e autora de O Mistério da Casa Verde, obra apresentada às turmas, escrita quando Luísa Ferreira tinha apenas 13 anos. Nessa altura, a autora, como muitos jovens da sua idade, "devorava" Os Cinco, de Enid Blyton, e, a certa altura, sentiu a necessidade de  criar a sua própria aventura. Uma casa abandonada que na altura existia na Avenida da Boavista foi o ponto de partida para a aventura de Luísa, Rui, Pedro, Nuno, Joana e Louis, os protagonistas desta história. 

Como também havia alunos surdos na audiência, Ana Rio traduziu a mensagem para  Língua Gestual.


Ao longo do encontro os alunos colocaram muitas questões!



No final, os alunos puderam observar algumas das ilustrações originais de O Mistério da Casa Verde, da autoria de Nazaré Álvares, assim como as obras já publicadas de Luísa Ramos Ferreira.






Há várias formas de enfrentar a folha em branco. Para Luísa Ramos Ferreira, este livro foi a porta para o mistério, pois a aventura e o mistério iam acontecendo a cada palavra.
Haverá uma coleção tal como "Os Cinco"? Talvez!
Nós esperamos que sim!

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

HOMENAGEM A NELSON MANDELA - UM HERÓI DO NOSSO E DE TODOS OS TEMPOS


«Existe em África um conceito denominado ubuntu - o sentido profundo de que só somos humanos através da humanidade dos outros, que, se neste mundo realizamos alguma coisa, isso se deve em igual medida ao trabalho dos outros.»
Nelson Mandela

Nelson Mandela compreendia muito bem a ideia de ubuntu. Também por isso, prestamos-lhe hoje homenagem. E como não tivemos a oportunidade de privar com ele, vale a pena deixar aqui o depoimento de Richard Stengel, que o conheceu bem:

«Quem tenha passado muito tempo na companhia de Mandela sabe que não só é um privilégio como também é um prazer. A sua presença é luminosa, radiante. Sentimo-nos um pouco mais altos, um pouco mais nobres. Em geral mostra-se otimista, confiante, generoso e bem-disposto. Mesmo quando o peso do mundo repousava nos seus ombros sabia carregá-lo com ligeireza. 
Na presença de Mandela, tem-se a sensação de ver a história em construção. Fez-me confidências sobre grande parte da sua vida, partilhou comigo algumas ideias, e um pouco do seu coração.»

Richard Stengel in O Legado de Mandela 
- Quinze lições de vida, amor e coragem

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

ART PROJECT: IR AO MUSEU SEM SAIR DE CASA!

A Google aplicou aos museus a tecnologia utilizada no StreetView.
O resultado? Podes visitar museus sentadinho no teu sofá!



Agora, delicia-te com uma amostra:





terça-feira, 3 de dezembro de 2013

EM DEFESA DAS BIBLIOTECAS

Facsimile do "Bestiário" - Biblioteca Bodleiana - Oxford

A crise não nos afeta apenas a nós. Também em Inglaterra, o país das bibliotecas públicas, os cortes financeiros têm vindo a afetar estas estruturas que tanto fizeram pelos seus cidadãos. E também ali, vozes se levantam em defesa das bibliotecas. É o caso de Philip Pullman, autor de His Dark Materials e The Golden Compass, que não se conteve e, numa reunião decorrida a 20 de janeiro, foi implacável na defesa das bibliotecas de Oxford:

I love the public library service for what it did for me as a child and as a student and as an adult. I love it because its presence in a town or a city reminds us that there are things above profit, things that profit knows nothing about, things that have the power to baffle the greedy ghost of market fundamentalism, things that stand for civic decency and public respect for imagination and knowledge and the value of simple delight.

[Amo o serviço da biblioteca pública pelo que fez por mim enquanto criança, enquanto estudante e enquanto adulto. Amo-o porque a sua presença numa vila ou cidade lembra-nos que há coisas acima do lucro, coisas de que o lucro não entende nada, coisas que têm o poder de confundir o fantasma ganancioso do fundamentalismo do mercado, coisas que se destacam pela decência cívica e pública, pelo respeito pela imaginação e pelo conhecimento e pelo valor do simples prazer.]

Ler mais AQUI!
Ler AQUI uma história muito interessante sobre o valor das bibliotecas (em inglês).

SABER MAIS:

FACSIMILE ou FAC-SIMILE (do Latim "fac simile" - "faz igual") - Edição nova, frequentemente de um livro antigo, que apresenta uma reprodução exata da edição original, incluindo fontes de letras, escala, ilustrações e paginação.

BESTIÁRIOS - Tipo de literatura descritiva do mundo animal. Catálogos manuscritos realizados pelos monges católicos, que reuniam informação sobre animais reais e fantásticos, tal como o aspeto, o habitat em que viviam, o tipo de relação que tinham com a natureza e a sua dieta alimentar.

A caça ao unicórnio - Iluminura
do Bestiário de Rochester - séc. XIII

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

MIA COUTO HOMENAGEADO HOJE NO ATENEU COMERCIAL

   

   Mia Couto, que já foi jornalista e professor e é atualmente biólogo e escitor - premiado com diversos prémios literários, será hoje homenageado pelo Ateneu Comercial, a partir das 19:30. Ser-lhe-á atribuído o grau Sócio Honorário e a Medalha de Honra e Mérito grau Ouro.
    A par desta homenagem, ocorrerá também uma mostra da primeira edição de Os Lusíadas, adquirida pelo Ateneu em 1904, bem como a inauguração de uma exposição sobre o Parque Nacional da Gorongosa, tido como uma referência em termos de biodiversidade.
    Do programa faz parte, também, a atuação da cantora Luanda Cozetti, acompanhada ao piano de André Sarbib. Júlio Cardoso, da Companhia de Teatro Seiva Trupe, dirigirá uma récita de três temas de Luís Vaz de Camões e de Mia Couto.
Fonte: Jornal "Expresso" online

domingo, 1 de dezembro de 2013

LIVROS DO MÊS DE DEZEMBRO

Em dezembro livros e amigos
sempre dos mais antigos

Milagre de Natal, de António Torrado (texto) e Inês Oliveira (ilustração)



Imagina um cãozinho perdido. Imagina a balbúrdia das ruas cheias de gente, na roda-viva das últimas compras de Natal. O que vai ser do cãozinho? Quem lhe acode?
Mas eis que entra na história o Pai Natal. Às vezes, o bom velhinho faz grandes confusões com as prendas, o que, atendendo à idade, tem desculpa. Não lhe peçam responsabilidades, que preocupações a mais já ele tem. E o que acontece ao cãozinho? Recebeu prenda? Deu prenda? Teve sorte? Pouca sorte?
Milagre de Natal conta a noite de Natal de um cachorrinho de rua que, devido a uma série de peripécias, acaba no saco de presentes do trenó do Pai Natal e, por engano, é deixado como oferta na casa de um menino. Este presente vai ser encarado como um verdadeiro milagre, enchendo de magia e alegria a família do menino e esta bela história de António Torrado.





O Caderno do Avô Heinrich, de Conceição Dinis Tomé

Um  livro  sobre  dois  amigos  que  se conheceram na Polónia,  no início   da   Segunda  Guerra  Mundial.  Heinrich  (alemão)  e Jósef (judeu)  vão  conseguir manter a sua amizade, apesar do sofrimento e horror de uma guerra que não compreendem.
A história é-nos dada pela voz de Heinrich, que a registou num caderno já perto do final da sua vida. Através dela, o neto, Henrique, irá compreender a razão por que o avô às vezes estava tão triste. "Adormecemos a dor, mantemo-la sossegada anos a fio, a hibernar como os ursos. Mas há uma altura em que, mesmo sem querermos, ela desperta e, como um lobo assustado e faminto, nos ataca à queima-roupa."
Escrito com sensibilidade e correção, "O Caderno do Avô Heinrich" venceu o Prémio Literário Maria Rosa Colaço 2012, na categoria Literatura Juvenil.
Indicado pela editora para leitores dos 10 aos 14 anos, pode servir de ponto de partida para o estudo de um período histórico que a todos devia envergonhar. Depois, importará mais valorizar o ponto de chegada: "Descubro agora que estou velho, que somos feitos de barro e a vida é que nos vai moldando. Apenas nos é dada, todos os dias, a oportunidade de escolher se queremos viver como ratos ou como condores. Sei que o meu pai sempre teve razão. É possível acordar todas as manhãs e começar de novo."

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

FEIRA DO LIVRO NA BE/CRE - 2 A 6 DE DEZEMBRO

Convidamos-te a visitar a feira do livro que se realizará na nossa Biblioteca, entre 2 e 6 de dezembro.

Nesta feira, poderás encontrar os livros…
                   …que há muito tempo pretendes ler
                   …que desejas ter por perto em qualquer circunstância
                   …que te inspiram uma curiosidade frenética e não claramente justificada
                   …que suspeitas estarem cheios de segredos para desvendares
                   …que desejas oferecer às pessoas de quem gostas

                                          A preços muito especiais!

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

CONVITE: LANÇAMENTO DE "ARA" DE ANA LUÍSA AMARAL

Ana Luísa Amaral, que nos visitou no ano letivo anterior e nos encontantou com  a  sua poesia, vai lançar ARA, pelas 18:30 do próximo dia 2, no Teatro do Campo Alegre.
A não perder!



Ouve AQUIi vários depoimentos sobre esta obra.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

SOBRE A INVENÇÃO DAS NOTAS DE RODAPÉ

Sabes o que é uma nota de rodapé?

Tal como é referido na Wikipédia, as notas de rodapé «são anotações colocadas no final da página de um artigo utilizadas para tecer breves comentários sobre uma dada passagem, para fazer ou esclarecer uma citação ou para apresentar a fonte da informação escrita no mesmo. A conexão entre o texto relevante e sua referência ou nota de rodapé é frequentemente indicada com um número ou símbolo que é utilizado tanto depois do trecho quanto antes da referência ou nota de rodapé.» 

É fácil inserir uma nota de rodapé num texto escrito em word. Ora repara:


via http://www.tudosobremonografia.com/


Mas como é que surgiram as notas de rodapé? 
O humor explica!



EDIÇÃO RARA DE "OS LUSÍADAS" NA UNIVERSIDADE DO TEXAS – EUA



        Um  dos  raros  exemplares  da  primeira  edição  do  Os Lusíadas, impressa em 1572 em Lisboa, encontra-se na Universidade do Texas, em Austin, nos Estados Unidos da América. Trata-se de um dos 34 exemplares espalhados por três continentes e diz-se que terá pertencido ao próprio Camões, pelo que tocar-lhe é uma tarefa assaz difícil.
       Todavia, se algum dia quiseres tentar, fica a saber que terás de contactar o Centro de Investigação Harry Ransom com 24 horas de antecedência, porque o livro está guardado num cofre, assim como terás de assistir a um vídeo de dez minutos para aprender como se devem manusear livros raros e quais os procedimentos de segurança a seguir.
      Uma vez na presença deste livro tão precioso, que será levado até ti por uma bibliotecária numa caixa vermelha de capa dura, poderás regressar ao passado da nossa língua, quando “céu” ainda era “ceu”, “muito” era “muy” e “não” era “nam”, pois todas as palavras que hoje terminam em “ão”, à época, perminavam em “am”.
      Como ler este exemplar raríssimo de Os Lusíadas não está ao nosso alcance, propomos-te que manuseies a edição menos rara, mas igualmente valiosa, que se encontra na nossa biblioteca.

Fonte: http://www.publico.pt/cultura/noticia/a-edicao-texana-de-os-lusiadas--1614026

terça-feira, 26 de novembro de 2013

LIVROS MAIS POPULARES DE TODOS OS TEMPOS

Sabias que a Odisseia de Homero, obra que os alunos de 6.º ano têm andado a estudar, numa adaptação de Maria Alberta Menéres, foi um dos livros mais populares de todos os tempos?
É verdade! O original foi escrito algures entre 750 e 650 a.C., foi traduzido mais de 250 vezes e teve 902 edições!
A obra de Homero é, pois, uma das mais populares de todos os tempos. Mas há outras, que podes ver no infográfico que se segue.

The Most Popular Books of All Time

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

VALE A PENA PENSAR NISTO...

Imagem via "Donde vivem los monstruos: Literatura Infantil y Juvenil"

"Um quarto sem livros é como um corpo sem alma"

domingo, 24 de novembro de 2013

COMO TRAVAR CONHECIMENTO COM UM LIVRO


     Quando compramos ou requisitamos um livro, numa livraria ou numa biblioteca, muitas vezes sabemos muito bem o que procuramos: mais uma obra do nosso escritor ou poeta preferido; um livro que nos foi recomendado por alguém ou sobre o qual já lemos alguma crítica favorável ou ainda mais um livro sobre a nossa temática de eleição, onde esperamos encontrar algo de precioso.
    No entanto, também pode acontecer procurarmos uma obra sem quaisquer referências prévias e, nesse caso, como travar conhecimento com um livro?
      Dietrich Schwanitz dá-nos boas pistas na sua obra Cultura! Segundo este autor…

    «Não temos de ler de fio a pavio qualquer livro em que pegamos. Também com um livro convém começarmos por travar conhecimento. Se a obra em questão for literária, a fama ou reputação do autor pode ser uma orientação; talvez já o conheçamos através de outras obras, ou tenhamos lido uma recensão crítica. Se tivermos o livro entre mãos numa livraria, lemos algumas passagens escolhidas ao acaso ou segundo algum critério particular e damos uma vista de olhos no texto de badana ou de contracapa. Este último tem evidentemente funções publicitárias, apregoando o livro como uma arrebatadora e fascinante obra literária. Mas, e apesar deste inconveniente, encontramos ali uma grande quantidade de informações úteis: em regra, ficamos a saber algo sobre o género em que o livro se enquadra (thriller, história de amor, saga familiar, etc.) e ficamos a saber algo sobre o grupo-alvo a que a editora apela (velhas senhoras, intelectuais, [jovens leitores]), assim como sobre o nível da obra (entretenimento, kitsch, literatura de qualidade). Em regra também nos é dado admirarmos a efigie do autor. Aqui é necessário termos cuidado; não convém tirarmos conclusões precipitadas sobre a qualidade da obra com base no facto de o semblante do autor nos parecer simpático ou repugnante.»

SCHWANITZ, Dietrich (2004). Cultura: tudo o que é preciso saber. Lisboa: Livros D'Hoje.

   Este “guião” de Schwanitz é um excelente pretexto para te convidarmos a conhecer as novidades que aguardam por ti na nossa biblioteca. Encontras uma amostra na página “NOVIDADES”!

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

ATELIÊ DE ARTES NA BIBLIOTECA


ATELIÊ DE ARTES
Público alvo: alunos do 2º e 3º ciclo
4ª feira - 14h 25 às 16h 10
Local: Biblioteca

ENTRA NO MUNDO DAS ARTES
VEM EXPERIMENTAR!

O Ateliê de Artes É um espaço aberto à comunidade educativa cujo principal objetivo é a experimentação diversificada de suportes, materiais e técnicasdas artes plásticas/gráficas, nomeadamente do Desenho, Pintura e Design.
Sob a orientação da professora Cláudia Rovira, o ateliê de artes tem como finalidade estimular e/ou desenvolver a criatividade de jovens, por meio de diversas atividades e técnicas no âmbito das artes.


Inscrições: junto dos teus professores de EV ou na Biblioteca ou na Reprografia

                                                      INCREVE-TE!


QUEM INVENTOU AS PALAVRAS?


Já alguma vez refletiste sobre o facto de cada povo ter a sua língua e os seus próprios dialetos? E por que razão existem certas palavras numa língua e não noutra? E quem é que inventou as palavras?
Jorge Luis Borges também refletiu sobre estes aspetos e, na sua obra Este Ofício de Poeta, apresenta, entre muitas outras, a seguinte conclusão:
«Por exemplo, em inglês (ou melhor, entre os Escoceses) temos palavras como «eerie» e «uncanny» [ambas significam «estranho»]. Estas palavras não se encontram noutras línguas. (Bem, claro que temos o alemão unheimlich [assustador].) Porque é assim? Porque as pessoas que falavam outras línguas não tiveram necessidade destas palavras - suponho que uma nação desenvolve as palavras de que precisa. Esta observação feita por Chesterton [...] equivale a dizer que a língua não é, como o dicionário nos leva a crer, invenção de académicos ou filólogos. Pelo contrário, foi desenvolvida ao longo do tempo, durante muito tempo por camponeses, pescadores, caçadores, cavaleiros. Não veio das bibliotecas, veio dos campos, do mar, dos rios, da noite, da madrugada.»
Jorge Luis Borges, Este Ofício de Poeta

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

O VENTO...

«O pessimista queixa-se do vento, o otimista espera que ele mude e o realista ajusta as velas.»
William George Ward (Teólogo inglês, 1812-1882) 

E nós propomos-te que descubras as 7 diferenças entre as duas ilustrações  de  Isabel  Hojas que te apresentamos em seguida:


Via Bibliocolors