Emily Wess está prestes a ver a sua vida mudar drasticamente. Numa hora, ela é uma pacata professora de história, sonhando com grandes descobertas e uma vida de aventuras ao melhor estilo Indiana Jones, seu herói da infância. Na outra, está a embarcar numa viagem em redor do mundo, atrás de pistas deixadas pelo seu mentor, o reputado académico Arno Holmstrand, momentos antes de ser assassinado.
São essas pistas que levarão Emily a uma descoberta altamente improvável: a localização da biblioteca perdida de Alexandria. Durante sete séculos, a biblioteca de Alexandria abrigou o maior património cultural e científico de toda a Antiguidade. O mundo julgava esse tesouro perdido, mas as evidências levam Emily a questionar a história. Agora, ela inicia uma corrida contra o tempo para impedir que o paradeiro da Biblioteca caia nas mãos erradas.
À primeira vista, o livro pode parecer um thriller de conspiração aos moldes de O código Da Vinci, mas é mais do que isso: evoca a emoção de ler os clássicos da literatura de aventura como as histórias escritas por Enid Blyton e Robert Louis Stevenson; conduz o leitor pelo exótico e romântico Oriente dos heróis intrépidos de Agatha Christie; o autor, A. M. Dean, ele próprio um historiador, inspirado pelo fascínio que as conspirações exercem na humanidade, levanta a possibilidade de que a famosa Biblioteca de Alexandria tenha de fato sobrevivido.
As pistas para desvendar esse mistério estão todas neste livro, cuja ação decorre numa série de cenários exóticos e marcados pelo mistério.
A LEI DO AMOR, de Laura Esquivel
Na sociedade de 2200 os CD estão submetidos a um rigoroso controlo, dado que os indivíduos podem revisitar as suas vidas anteriores escutando determinadas peças de música. Assim, o livro é acompanhado por um disco compacto que contém fragmentos de óperas de Puccini e canções de recorte popular, cuja audição deve ser feita em determinados momentos da leitura. Há também as ilustrações de Miguelanxo Prado, que, pontualmente, transformam em imagens o desenrolar da própria história. Adornos desnecessários? De modo nenhum. Pelo contrário, fatores de enriquecimento de uma obra que se apresenta como o primeiro romance “multimedia” da história da literatura.
A Lei do Amor fala-nos da paixão amorosa, entendida como uma força arrebatadora que sempre acaba por se impor, contra todos os obstáculos, se formos capazes de cumprir os ditames da sua lei. Uma fábula futurista, sensual e impertinente, onde ressoam Shakespeare e Almodóvar, que nos passeia pelo tempo e pelo espaço, no passado e no presente, entre o ódio e o amor, à descoberta da mais secreta e da mais conhecida de todas as leis universais.
Como nos diz Laura Esquivel, “Quando há ódio entre duas pessoas, a vida reuni-las-á tantas vezes quantas forem necessárias até este desaparecer. Nascerão uma vez e outra perto um do outro, até aprenderem a amar-se. E virá um dia, depois de catorze mil vidas, em que terão aprendido o suficiente sobre a Lei do Amor para que lhes seja permitido conhecer a sua alma gémea. Esta é a melhor recompensa que um ser humano pode esperar da vida. E podem ter a certeza que caberá a todos, mas a seu devido tempo.”
Quando te caberá a ti? Talvez encontres a resposta nas entrelinhas desta obra!
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