Se assististe à palestra «As Línguas,
a Literatura e Eu em viagem», certamente ficaste com vontade de ler os livros
mencionados pelo professor André Matias. Se assim é, temos boas notícias para
ti: vários dos livros referidos pelo professor André, assim como outras histórias de viagens, existem na nossa
biblioteca!
Temos, entre outras, estas histórias de viagens, que podes ler na nossa biblioteca ou requisitar para leitura domiciliária:
A ODISSEIA, de Homero (adaptação do poema
homérico por João de Barros)
Depois
da Bíblia, este é considerado o mais influente livro do imaginário ocidental.
Trata-se da gloriosa história de Ulisses, «o homem de mil façanhas e ardis, o
herói que – depois do cerco, tomada e incêndio de Troia, cidade célebre da Ásia
Menor – visitou as cidades mais diversas, conheceu gentes estranhas e
enfeitiçou a alma de povos distantes. Num frágil navio, errou sobre as ondas
incertas, cheio de angústia, transido de aflição, perseguido por monstros
cruéis, abandonado de socorros. Tudo venceu, afinal, mercê da inteligência, do
trabalho, da audácia, e, sobretudo, da sua clara e serena razão. Companheiros
que levou consigo na viagem arriscada, morreram pelo caminho. Mas Ulisses
resistiu aos piores perigos e aos maiores sofrimentos e as suas aventuras foram
tão surpreendentes, e a sua coragem tão excecional se mostrou, que o tornaram
imortal na memória das gerações.»
O
poema épico de Homero acerca do mítico herói Ulisses, condenado pelos deuses a
vaguear durante anos, longe da sua pátria, é uma das obras primas da literatura
mundial. Esta versão editada em “Descobrir os Clássicos” (Civilização) usa
fotografias e ilustrações de uma forma inovadora, revelando o fundo histórico e
geográfico deste poema épico intemporal.
A ODISSEIA, de Homero (adaptação de Adrian
Mitchell)
O
poema épico de Homero acerca do mítico herói Ulisses, condenado pelos deuses a
vaguear durante anos, longe da sua pátria, é uma das obras primas da literatura
mundial. Esta versão editada em “Descobrir os Clássicos” (Civilização) usa
fotografias e ilustrações de uma forma inovadora, revelando o fundo histórico e
geográfico deste poema épico intemporal.
20 000 LÉGUAS SUBMARINAS, de Júlio Verne
Um
misterioso «monstro marinho» provoca o pânico nos mares e a perplexidade na
comunidade científica. O professor Aronnax, um cientista do Museu de História
Natural de Paris, embarca na fragata incumbida de dar caça ao monstro
desconhecido. Será que a expedição consegue atingir os seus objetivos?
AS 20 000 LÉGUAS SUBMARINAS: A
HISTÓRIA CLÁSSICA ENRIQUECIDA COM FACTOS HISTÓRICOS E FOTOGRAFIAS FASCINANTES, Júlio Verne (Texto) / Paul Wright
(ilustração)
As
aventuras do enigmático capitão Nemo e dos eu fantástico submarino, Nautilus,
transformaram As 20 000 léguas submarinas numa lenda de ficção científica.
Esta
versão, editada na coleção Descobrir os Clássicos, usa fotografias e
ilustrações de uma forma inovadora, que conduzem os jovens leitores à
descoberta da história original e do fabuloso cenário subaquático.
A VOLTA AO MUNDO EM 80 DIAS, de Júlio Verne
No
ano de 1872, Phileas Fogg, um rico e enigmático cavalheiro londrino, aposta
metade da sua fortuna em como conseguirá dar a volta ao mundo em apensas 80
dias. E, de imediato, deixa Londres com o seu criado francês, Jean
Passepartout.
Como
era de prever, esta viagem contra o tempo não se efetuará sem incidentes… e não
faltarão obstáculos para superar ao longo daqueles 80 dias – desde a
hostilidade dos elementos à má vontade dos homens. Conseguirá Phileas
Fogg, com a sua inteligência, a sua
coragem e a sua tenacidade, ganhar a aposta?
CINCO SEMANAS EM BALÃO, de Júlio Verne
Publicado
em 1863, este é o primeiro livro de aventuras de Júlio Verne a alcançar grande
sucesso. Cinco Semanas em Balão relata a viagem de três ingleses que, do céu,
contemplam as paisagens e os mistérios de África.
O
doutor Samuel Fergusson, «um homem de uns quarenta anos, de estatura e
constituição comuns» é o protagonista desta aventura. Possuído pelo «demónio
das descobertas», tem como objetivo atravessar o continente africano e conhecer
os lugares nunca alcançados por nenhuma outra expedição.
Acompanhado
pelo amigo Dick Kennedy e pelo criado Joe Wilson, o doutor Samuel Fergusson
escolhe como ponto de partida a ilha de Zanzibar. As informações históricas,
geográficas e culturais são tão precisas, que os leitores do século XIX
chegaram mesmo a interrogar-se sobre se o livro era uma ficção ou um relato
verídico.
A JANGADA, de Júlio Verne
João
Garral é um rico fazendeiro do Peru amazónico. Quando a filha fica noiva de um
médico brasileiro, aquele decide fazer a viagem até Belém do Pará. Para descer
os 4000 km do Amazonas, manda abater uma floresta para construir uma jangada, mas estranhos
acontecimentos perturbam a viagem. Torres um capitão do mato sem escrúpulos,
possui um misterioso documento cifrado, assegurando que João Garral é um homem
que há mais de 20 anos fora acusado de roubar diamantes e que conseguira fugir
pouco antes de ser enforcado…
A MARAVILHOSA VIAGEM DE NILS
HOLGERSSON, de Selma
Lagerlöf
Há
viagens de aventuras, viagens de estudo, viagens de negócios. E outras ainda.
Há viagens felizes e infelizes. Viagens em que se enriquece, viagens em que se
morre de saudade. E há esta... No início, Nils não passa de um jovem agreste
que, por uma teia de acasos, cavalga um ganso doméstico num voo migratório de
um bando de patos selvagens à Lapónia. E nós vamos saltar para o nosso ganso,
que há muito nos espera, para as palavras encadeadas umas nas outras, por essa
estranha Selma Lagerlöf, nascida em Marbecka, na Suécia, em 1858, professora e
depois escritora que se inspirou nas lendas da sua terra. E partamos depressa
pois, como nos é dito no prefácio, a «liberdade, a harmonia e a vida, são belas
mas esquivas e diz-se que não gostam de esperar».
A EXPEDIÇÃO AO PACÍFICO, de Marilar Aleixandre (Plano Nacional de Leitura - Livro
recomendado no programa de português do 8º ano de escolaridade, destinado a leitura
orientada na sala de aula / Prémio Merlín 1995)
A
expedição ao pacífico transporta-nos ao século XIX para nos envolver numa
grandiosa aventura pelos mares do Sul, através de uma rapariga que consegue
introduzir-se clandestinamente na goleta de uma expedição científica. Carregada
de ação, de reflexões sobre o difícil papel das mulheres no seu mundo ou sobre
os costumes das sociedades que vai visitando, e também o conhecimento de uma
flora e de uma fauna desconhecidas, os países exóticos, os perigos, o jogo
amoroso, a navegação marinha, e sobretudo a a viagem interior de Emília, que
cresceu ao longo da aventura e volta transformada numa pessoa diferente.
PATAGÓNIA EXPRESS, Luis Sepúlveda
Homenagem
a um comboio que já não existe, mas que continua a viajar na memória dos homens
e mulheres da Patagónia, estes «apontamentos de viagem» - como lhes chamou Luis
Sepúlveda – tornaram-se um dos livros de referência do grande autor chileno.
Como diz Miguel Sousa Tavares, «Se alguma vez existiu um modelo de crónicas de
viagem, é isto, nada mais. Inesquecível
AS VIAGENS DE MARCO POLO CONTADAS AOS
JOVENS POR ADOLFO SIMÕES MÜLLER
Uma
oportunidade de viajar até à cidade das mil pontes, de alcançar o cofre dos
reis magos, conhecer Aladino ( o velho da montanha), o Preste João das Índias e
as maravilhas da nova Cambaluque,…
UM CRIME NO EXPRESSO DO ORIENTE, de Agatha Christie (Plano Nacional de Leitura Livro
recomendado para o 3º ciclo, destinado a leitura autónoma)
Pouco
depois das doze batidas da meia-noite, um nevão obriga o Expresso do Oriente a
parar. Para aquela época do ano, o luxuoso comboio estava surpreendentemente
cheio de passageiros. Só que pela manhã havia, vivo, um passageiro a menos. Um
homem de negócios americano jazia no seu compartimento, apunhalado até à morte.
Poirot
aceita o caso, aparentemente fácil, que acaba por se revelar um dos mais
surpreendentes de toda a sua carreira. É que existem pistas (muitas!), existem
suspeitos (muitos!), sendo que todos eles estão circunscritos ao universo dos
passageiros da carruagem. Para ajudar às investigações, o morto é reconhecido
como sendo o autor de um dos crimes mais hediondos do século. Com a tensão a
aumentar perigosamente, Poirot acaba por esclarecer o caso…de uma maneira a
todos os títulos surpreendente!
UMA AVENTURA NO ALGARVE, Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada
A
maior parte das pessoas quando pensa em Algarve pensa em dias regalados em
praias de areia fina e belos banhos no mar morno. Foi para gozar essas delícias
que o grupo se instalou na Pensão Mar Azul. Mas afinal, que trapalhada!
Uma
velha atriz americana, uma piscina de luxo cheia de piranhas e caranguejos, um
jardineiro que fazia versos ao luar, chineses em ação... que férias!
Uma
aventura no Porto (Plano Nacional de Leitura Livro recomendado para o 4º ano de
escolaridade, destinado a leitura autónoma), de Ana Maria Magalhães e Isabel
Alçada
As
gémeas, mais os seus amigos Pedro, Chico e João, desta vez foram para o Porto
passar umas férias.
Como
não podia deixar de ser, levaram consigo o Faial e o Caracol. No comboio
tiveram imensa sorte, pois conheceram a Rita e o seu cão Boxie. A Rita tinha um
grupo enorme de primos e amigos com quem costumava organizar montes de
programas.
Juntos,
acabaram por viver uma aventura empolgante. Tudo começou com a descoberta de um
túnel. Onde iria dar? Seria perigoso explorá-lo? Passaria de facto por baixo do
Douro, como afirmavam as lendas?
Uma
noite, às escondidas, decidiram tentar a sorte...Mas alguém tinha de ficar cá
fora, de vigia...O que viram uns, o que adivinharam outros, foi o princípio da
história.
UMA VIAGEM AO TEMPO DOS CASTELOS, de Ana maria Magalhães e Isabel Alçada (Plano Nacional de Leitura - Livro
recomendado para o 4º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada.)
Ana e
João são irmãos mas muito diferentes. Ela é uma rapariga ajuizada e sensata,
ele bastante disparatado e impulsivo.
Apesar
disso entendem-se às mil maravilhas. Nas férias foram passar uns dias à quinta
de uma tia na serra do Marão.
Tanto
na quinta como na aldeia as pessoas andavam alvoraçadas por causa de um homem
com fama de bruxo que se instalara no castelo.
Em
vez de ficarem com medo, decidiram ir dar uma espreita e a surpresa não podia
ter sido maior: o velho era cientista, chamava-se Orlando e pertencia à AIVET,
a fabulosa Associação Internacional de Viagens no Espaço e no Tempo. Tinha uma
máquina nas caves e convidou-os para darem um mergulho ao tempo dos castelos.
Eles aceitaram sem saber o que os esperava.
Poucos
segundos depois já cavalgavam em florestas infestadas de lobos acompanhando uma
caçada ao javali. Mas a viagem reserva-lhes muitos outros momentos de perigo e
emoção e um encontro inesquecível com o jovem Afonso Henriques em vésperas de
se tornar o primeiro rei de Portugal.
VIAGENS NA MINHA TERRA, de Almeida Garrett
Obra
originalmente publicada em folhetins na Revista Universal Lisbonense entre 1845
e 1846, sendo editada em livro apenas em 1846. Tida como obra única no
Romantismo português por sua estrutura e linguagem inovadoras, Viagens na minha
terra é um marco para a moderna prosa portuguesa e um importante documento de
referência para entender a decadência do império português.
VIAGENS NA MINHA TERRA, de Rui Zink (adaptação)
Adaptação
de um clássico da literatura portuguesa, tendo em mente os mais novos.
PEREGRINAÇÃO, de Fernão Mendes Pinto
No
século XVI, Fernão Mendes Pinto percorreu o Oriente, interdito aos ocidentais
até aí. De regresso, contou as suas aventuras, num relato que muitos
consideraram fantasia. Hoje é consensual o valor histórico e literário do
testemunho desta "Peregrinação".
No
livro, o autor narra a sua vida, de aventuras e desventuras, e as suas viagens
pelo Oriente, ao longo de 21 anos, em relatos com descrições muito
pormenorizadas dos povos, das línguas e das terras por onde passou e onde
revela admiração e fascínio pela grandiosidade dessas civilizações.
No
Ocidente da época ninguém acreditava que o Oriente fosse assim tão rico e tão
diferente quanto a tradições culturais. O autor é acusado por muitos de
exagero, tendo ficado célebre o dito popular «Fernão, Mentes? Minto!». Contudo,
é hoje indiscutível o valor do seu testemunho, escrito com elementos verídicos
e de ficção.
“Peregrinação”
torna-se um sucesso, um pouco por toda a Europa da época, pelos conhecimentos
amplos sobre o Oriente. Teve dezanove edições, em seis línguas.
CARTA A EL-REI DOM MANUEL SOBRE O
ACHAMENTO DO BRASIL, de Pêro Vaz de Caminha (adaptação
para os mais novos por João de Melo)
Por
que razão fala esta carta em “achamento” e não em “descoberta”? O que
encontraram Pedro Álvares Cabral e os seus companheiros de viagem quando chegou
ao Brasil? Se este tema te interessa, não deixes de ler esta carta!
HISTÓRIA TRÁGICO-MARÍTIMA: NARRATIVAS
DE NAUFRÁGIOS DA ÉPOCA DAS CONQUISTAS, António Sérgio (adaptação)
Este
não é o livro clássico que detalha desventuras navais da era da expansão portuguesa.
Adaptação de António Sérgio, seleciona cinco histórias de naufrágios de naus na
carreira da Índia. Mais do que histórias de tragédia marítima, salta à vista o
lado impiedoso dos homens que se faziam ao mar. Após a tormenta do naufrágio
seguiam-se maiores tormentas, onde a acreditar nos relatos coligidos os
sobreviventes não hesitavam em abandonar companheiros de infortúnio em alto mar
ou em baixios desolados, deixando-os para a morte à força de armas. As
desventuras sucedem-se: acidentes, tempestades, navegadores incompetentes,
fome, sede, doenças, nativos pouco amigáveis ou piratas em alto mar. Cada uma
das histórias contidas neste tomo daria um excelente filme catástrofe, a
sublinhar a impiedade humana naqueles piores momentos em que da união tudo depende.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Obrigada pelo seu comentário!