segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

FEVEREIRO NO ANO 1000

FEVEREIRO E AS REZAS

Monge no "scriptorium" de
um convento medieval
          Ano 1000.  Século X.  Os  dias  de  Inverno  mais  rigorosos eram dedicados  à religiosidade. O medo do “fim dos tempos” ajudou  a Igreja Católica a subir para o topo do poder. Era a altura em que se  ficava  recolhido   em  casa,  já  que  não  havia muito que fazer nos campos cobertos de neve e de geada.
Tempo para pensar na vida dos Santos, seres humanos que tinham passado pelas mesmas vicissitudes que qualquer outra pessoa, mas que, graças a muito esforço e sofrimento, tinham superado tudo para entrar em glória no reino dos céus. O culto dos Santos crescia dia após dia, bem como o das relíquias, objetos que de algum modo teria sido tocado ou pertencido a um santo.
“Ora et Labora”, o lema da Abadia de Cluny, procurava dar equilíbrio e organização à vida dos monges nos conventos, em contraste com a vida atribulada dos restantes homens e mulheres medievais.
Os diversos Papas procuraram centralizar o seu poder e fazer sentir aos devotos que, representando o poder de Deus na Terra, estavam a cima de qualquer senhor.
A figura do Diabo, demónio maligno que representava todos os males, foi nesta época desenhada pela Igreja. Representava todos os males desta época sobretudo a insegurança e a violência.
Rezar, rezar, rezar era a única maneira de redimir o pecado e o mal tendo no horizonte a entrada no Reino dos Céus.
Texto: Prof.ª Fátima Neto
Fonte: Revista SUPERinteressante,
Outono 2015
(Edição Especial História)

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