quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

VALE A PENA PENSAR NISTO...

Imagem via http://quedizvitorinobe.blogspot.pt/

SOBRE “MARY POPPINS” E OUTROS GRANDES LIVROS QUE DERAM GRANDES FILMES

        Na origem de grandes êxitos cinematográficos estão, por vezes, grandes livros, que já eram conhecidos antes de se transformarem em filmes ou que se tornaram famosos graças aos filmes em que foram convertidos. Tal é o caso de 2001 – Odisseia no Espaço de Arthur C. Clark, A Firma de John Grisham, A Fogueira das Vaidades de Tom Wolf, A Toupeira ou O fiel Jardineiro de John Le Carré, Anna Karénnina de Lev Tólstoi, Casino Royale (e outras obras protagonizadas por 007) de Ian Fleming, Charlie e a Fábrica de Chocolate de Roald Dahl, Comboio Noturno para Lisboa de Pascar Mercier, O Nome da Rosa, de Umberto ECO, A Papisa Joana de Donna Woolfolk Cross, entre muitos outros. 
         Muitos destes filmes lançaram a discussão sobre o que é melhor – o livro ou o filme. Por vezes, o filme supera o livro, mas é ainda mais frequente ouvir-se que “…o livro é muito melhor que o filme!”
         A propósito desta temática, valerá a pena referir o filme “Saving Mr. Banks” (“Ao encontro de Mr. Banks”) que não é exatamente um filme a partir do livro Mary Poppins da escritora australiana Pamela L. Travers, mas antes a complicação que foi quando, em meados do século passado, a Disney tentou comprar os direitos de uma história protagonizada por uma empregada doméstica londrina cujo meio de transporte favorito é um guarda-chuva.

          Ou seja: talvez valha a pena ver "Ao encontro de Mr. Banks", se procuras respostas para questões como …

“Será fácil adaptar um livro ao cinema?”
“Como é que uma companhia cinematográfica adquire os direitos de uma obra?”
“Como se sentem os escritores quando as suas obras são adaptadas ao cinema?”

          Bons filmes e ótimos livros!

          Vê aqui o trailer do filme:


terça-feira, 28 de janeiro de 2014

CELEBRAÇÃO DOS 800 ANOS DA LÍNGUA PORTUGUESA

“Sabias que a Língua Portuguesa comemora este ano 
800 anos?  Eu não sabia. Aprendi."
Ver aqui na Visão 

Entre 5 de maio deste ano (Dia da Língua Portuguesa instituído pela CPLP) e 10 de junho de 2015 celebrar-se-ão “8 Séculos da Língua Portuguesa”, num evento que tem em vista a valorização e a visibilidade da Língua Portuguesa enquanto língua oficial de oito países inseridos em múltiplas matrizes geopolíticas e culturais.
Com cerca de 230 milhões de falantes, o português é a sexta língua mais falada no mundo. Trata-se da língua oficial de Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Timor-Leste, S. Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau e uma das línguas oficiais de Macau (China) e da Guiné Equatorial, sendo ainda falada em algumas regiões da Índia e em pequenas comunidades que outrora fizeram parte do império português na Ásia.

Deixamos-te aqui a adaptação de um dos primeiros documentos escritos em português: o "Testamento de D. Afonso II" (1214) 

IAN/TT, Mitra de Braga, caixa 1, documento 48; 240×495mm

1214 Junho 27

Linha 1
En'o nome de Deus. Eu rei don Afonso pela gracia de Deus rei de Portugal, seendo sano e saluo, temëte o dia de mia morte, a saude de mia alma e a proe de mia molier raina dona Orraca e de me(us) filios e de me(us) uassalos e de todo meu reino fiz mia mãda p(er) q(ue) de

Linha 2
pos mia morte mia molier e me(us) filios e meu reino e me(us) uassalos e todas aq(ue)las cousas q(ue) De(us) mi deu en poder sten en paz e en folgãcia. P(ri)meiram(en)te mãdo q(ue) meu filio infante don Sancho q(ue) ei da raina dona Orraca agia meu reino enteg(ra)m(en)te e en paz. E ssi este for

Linha 3
morto sen semmel, o maior filio q(ue) ouuer da raina dona Orraca agia o reino entegram(en)te e en paz. E ssi filio barõ nõ ouuermos, a maior filia q(ue) ouuuermos agia'o ...

Fonte: http://cvc.instituto-camoes.pt/tempolingua/07.html

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

MUSIC FOR READING

Se és daquelas pessoas que se conseguem concentrar a ler ou a estudar enquanto ouvem música, temos mais um presente para ti: "Music for reading"!
Chopin, Beethoven, Mozart, Bach, Debussy e Lizst são alguns dos compositores que podes apreciar nesta coletânea.



sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

VALE A PENA PENSAR NISTO: OS VERDADEIROS ALQUIMISTAS




"Os verdadeiros alquimistas não transformam o chumbo em ouro; eles transformam o mundo em palavras."

William H. Gass
(Escritor, ensaísta e crítico 
americano, nascido em 1924)

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

COMO LER UM LIVRO QUE NÃO SE QUER LER

Ler um livro que não se pretende ler é como cortar uma árvore grande: a melhor opção é montar peça-a-peça, ler capítulo-a-capítulo! Uma lição importantíssima que nos é transmitida Jim Trelease no filme que se segue:




Não entendeste tudo o que o autor diz? É normal, está em inglês! Mas nós apresentamos-te uma tradução livre, pois é muito importante que conheças o seu conteúdo!


ENTÃO, COMO LER UM LIVRO QUE NÃO SE QUER LER?

Mais cedo ou mais tarde todos teremos de ler um livro que não queremos ler. De facto, é a obrigatoriedade de lermos esse livro, quer ele seja bom ou não, que nos vira contra ele. Poderemos não saber rigorosamente nada acerca desse livro exceto que … não queremos lê-lo! Todavia, teremos obrigatoriamente de o ler, pois a nossa avaliação (ou, mais tarde, o nosso emprego) pode depender dessa leitura.
Todos estes fatores poderão afastar-nos do livro, exceto…
Exceto se encontrarmos uma forma de tornar o livro mais suportável. De outro modo, adiaremos a leitura desse livro até falharmos nos testes ou até nos transformarmos numa estátua de pedra…, o que, obviamente, nunca irá acontecer!

UMA FÓRMULA MÁGICA!
No entanto, há uma fórmula para leres um livro que na realidade não queres ler!
Imagina que, próxima da tua casa, existe uma enorme árvore milenar, inclinada e a pôr a tua casa, a tua garagem, a tua vedação e até as casas dos vizinhos em perigo. Estás no inverno e há o perigo de um nevão; logo, com o peso da neve, é bem provável que a tal árvore que tanto aprecias caia ainda mais depressa. Assim, se tu não mandares derrubar a árvore, é bem possível que a “Mãe Natureza” o faça por ti, e aí, os estragos serão enormes. Consequentemente, quer queiras quer não, a árvore terá de ser abatida, assim como tu terás de ler aquele livro que não queres ler…

LER CAPÍTULO-A-CAPÍTULO…
Dado tratar-se de uma árvore tão alta e tão pesada, terá de ser derrubada com muito cuidado: uma árvore deste porte não poderá ser derrubada de uma só vez. Terá de ser “desmontada peça-a-peça” e o mesmo acontece com a leitura de um livro: poucas pessoas leem um livro da primeira à última página de uma assentada ou numa só noite. Pelo contrário, leem secção por secção, capítulo por capítulo, de forma a assimilarem o seu conteúdo. Só não agem assim os patetas que pensam que poderão “digerir” o livro numa noite – a noite anterior ao teste!
Mas o que é que isto tem que ver com o tal livro que tens de ler mas que não queres ler? Tudo!
A primeira coisa que os madeireiros fazem é estabilizar o camião que suportará a grua onde irão subir à árvore. É exatamente isso que tu deves fazer quando te propões ler um livro: “estabilizar-te”!
Como é que isso se faz?
Infelizmente, algumas pessoas pensam que isso significa porem-se à vontade, deitados ao sol, de pernas levantadas. Porém, todo esse à-vontade levá-las-á a uma valente soneca. Eis um facto que talvez desconheças: quando levantas os pés ao nível do coração, o coração bombeia menos oxigénio para o cérebro, o que acarreta sonolência… Assim, é bom que te ponhas à vontade, mas não tão à vontade que comeces a dormir de seguida. Por isso, mantem os pés mais baixos que a cabeça, se quiseres permanecer acordado.
O que os madeireiros fazem a seguir é cortar a parte mais baixa dos ramos. Basicamente, ao fazê-lo, estão a transformar a árvore em secções e é exatamente esta a abordagem que deves fazer ao livro que não queres ler: lê um capítulo hoje, outro amanhã, outro depois… Se o livro tiver 200 páginas, divide-o em secções de 5 ou 10 páginas e em menos de um mês tê-lo-ás lido.

APROVEITA O TEMPO LIVRE PARA LER!
Se reparares bem nos madeireiros, eles não estão sempre no mesmo sítio: deslocam a grua de modo a estarem melhor posicionados face aos ramos que estão a cortar. E um livro tem uma característica extraordinária: é portável, podes levá-lo contigo para onde quiseres, tal como fazes ao teu iPod ou telemóvel, pelo que o poderás levar contigo sempre que achares que terás tempo livre para leres mais umas páginas.
Todos temos 24 horas por dia, independentemente da nossa idade ou da nossa profissão. No entanto, umas retiram o máximo das suas 24 horas, enquanto outras desperdiçam muito do seu tempo e depois perguntam por que razão ainda estão tão atrás dos outros…
Um livro é uma espécie de veículo: ele andará mais depressa ou mais devagar, como tu, leitor, desejares. Um livro obtém alguma da sua energia do autor, mas obtém ainda mais de ti, leitor! Sem o leitor, o livro não será lido, não importa quão talentoso seja o seu autor.

AFASTA-TE DOS DISTRATORES E CONCENTRA-TE NA LEITURA!
Com uma árvore a ser abatida aos pedaços, os perigos que o seu abate acarreta são substancialmente diminuídos desde que o madeireiro prenda as partes que vão sendo cortadas. Com a leitura de um livro acontece algo muito semelhante: quando estás a ler um livro, se não estás a prestar a devida atenção ou se tens a cabeça noutro lugar, a tua concentração acabará por prejudicar a compreensão.
Enquanto derrubam as árvores, os madeireiros não estão a escutar os seus iPods, a atender chamadas dos seus telemóveis ou mesmo a tomar café! Isto não significa que não possas fazer um lanchinho enquanto lês. O que não podes é prestar atenção aos distratores – telemóveis, iPads, pagers, televisores e, por vezes, música. Quanto mais distraído estiveres menos compreenderás.
Imagina que um madeireiro passa o tempo a atender chamadas da sua mulher enquanto trabalha. Não quererias estão a trabalhar por baixo dele, pois não? Então, tenta afastar-te daquilo que te distrai enquanto lês. Algumas pessoas conseguem perfeitamente ouvir música enquanto leem ou fazem os trabalhos de casa, mas outras não. A escolha é tua, mas sê honesto contigo: se te distrai, afasta-te!

NUNCA LEIAS UM LIVRO SEM UM LÁPIS NA MÃO!
Não é necessário dizer que o madeireiro precisa de ferramentas adequadas para exercer a sua profissão. O mesmo acontece com a leitura.
Uma das grandes mentes americanas do século passado, Mortimer Adler, disse um dia: nunca leias um livro sem um lápis ou uma esferográfica na mão [Se estiveres a ler um livro da tua biblioteca, usa post-its!] Não é necessário encher o livro de notas, embora por vezes isso se justifique.

ANOTAÇÕES NOS LIVROS: UMA CONVERSA COM O AUTOR!
Pensa nas anotações que vais fazendo como sendo uma conversa com o autor: as palavras escritas no livro são a parte do diálogo que ele te dirige a ti; já as anotações que vais fazendo nas margens ou nos post-its são a tua resposta ao que o autor escreveu. Quer acredites quer não, esta atividade reforça a compreensão: ao acrescentares à leitura uma atividade física tão simples como escrever uma nota, estarás a implicar uma maior parte do teu cérebro na atividade, e, quanto mais ativo o teu cérebro estiver, de mais coisas te lembrarás e menos probabilidades haverá de adormeceres!
Tirar notas ajuda-te a “digerir” a leitura: quanto mais pensas sobre o que lês, melhor memorizas o conteúdo do livro e com mais ideias ficas.

QUANTO MAIS LÊS, MAIS  COMPREENDES!
Quando os madeireiros estão a tratar dos ramos mais baixos das árvores, não conseguem ver muito bem a paisagem que os rodeia, pois não? Mas quanto mais sobem, mais conseguem ver, não é verdade? Pois o mesmo acontece com a leitura de um livro!
Frequentemente, sentimo-nos confusos quando iniciamos a leitura de um livro: (não sabemos quem é quem, o que é o quê. No entanto, quanto mais lemos, mais claros se tornam o enredo e as personagens. Tal como o madeireiro não pode esperar resultados instantâneos, também tu, leitor, não podes esperar compreender todo o livro logo no capítulo 2! Afinal de contas, um bom autor quer manter-te em suspense!

LER NA CAMA: UM DOS MELHORES HÁBITOS QUE PODES DESENVOLVER!
Um dos melhores hábitos que podes desenvolver é ler na cama. Parece uma contradição relativamente ao que leste no início deste texto, não parece? Deves estar a pensar que, quando estás deitado(a), os teus pés estão ao nível do coração…
No entanto, presta atenção: quando lês na cama, geralmente lês para relaxar antes de uma boa noite de sono. Puro prazer!
Na realidade, podes considerar a leitura na cama como uma escola noturna, pois estás a treinar o teu cérebro a associar a leitura com uma experiência que te dá prazer e que não te ameaça. Mas que grande experiência!
Pode ainda acrescentar-se o seguinte: quanto mais brilhante é a lâmpada do teu candeeiro, mais tempo conseguirás ler sem que os teus olhos se cansem. Mas se estás interessado(a) em adormecer mais facilmente, baixa a intensidade da luz. Quando lês fora da cama, quanto mais intensa for a luminosidade, menos esforças os músculos dos teus olhos e menos eles se cansam.

Resumidamente, quando tens um livro para ler que não queres ler, aborda-o como o madeireiro faz à tal árvore inclinada: “derruba-o” ramo-a-ramo, quer dizer, capítulo-a-capítulo, página-a-página e surpreender-te-ás ao perceber que é muito mais fácil ler o tal livro do que esperar pela noite anterior ao teste!

No site do autor Jim Trelease encontras excertos da sua obra prima - The read-aloud handbook (1982). Lê-os AQUI.

domingo, 19 de janeiro de 2014

HOMENAGEM A ARY DOS SANTOS


Prestamos, hoje, homenagem a Ary dos Santos, poeta desaparecido há 30 anos, que sempre lutou para que não nos esquecêssemos de que somos iguais:

Nona Sinfonia

É por dentro de um homem que se ouve
o tom mais alto que tiver a vida
a glória de cantar que tudo move
a força de viver enraivecida.

Num palácio de sons erguem-se as traves
que seguram o teto da alegria
pedras que são ao mesmo tempo as aves
mais livres que voaram na poesia.

Para o alto se voltam as volutas
hieráticas sagradas impolutas
dos sons que surgem rangem e se somem.

Mas de baixo é que irrompem absolutas
As humanas palavras resolutas.
Por deus não basta. É mais preciso o Homem.

Ary dos Santos, in O Sangue das Palavras

E, se ainda não conheces a Nona Sinfonia de Beethoven, deixamos-te também aqui um trecho do filme "O Segredo de Beethoven", onde poderás apreciar um excerto desta sinfonia de um dos maiores génios do mundo da música:


QUANDO DOS LIVROS NASCEM OUTRAS ARTES

#1 *sold*


Páginas de livros e cola são tudo quanto Cecilia Levy necessita para criar objetos artísticos que expõe por toda a Europa.
Bolas, chávenas, bules, botas, flores… são alguns dos objetos criados por esta artista com formação em design gráfico e encadernação de livros.
AQUI alguns dos objetos que Cecilia Levy criou a partir de velhas páginas de livros e comprova que de um livro pode nascer o mundo!

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

CONCURSO DE LEITURA – 2.º e 3.º CICLOS: UM BREVE BALANÇO

      Os nossos alunos estão de parabéns!
     Estão de parabéns porque se empenharam na leitura de duas obras integrais – Sexta-Feira ou a Vida Selvagem, de Michel Tournier e Hipopótimos, uma história de amor, de Álvaro Magalhães - e acorreram em número muito expressivo ao pavilhão A para realizarem o Concurso de Leitura que ali teve lugar.

Sete finalistas do Concurso de Leitura

     Dos cerca de 100 alunos que leram, participaram e competiram, após provas de desempate, destacaram-se seis vencedores – três no 2.º ciclo e outros três no 3.º, a saber:

      2.º ciclo
           1.º lugar: Miguel Keating Fonseca Coutinho (5.º A)
           2.º lugar: Pedro Guilherme Pinto Magalhães (5.º D)
           3.º lugar: Afonso Cachapuz Abreu Guimarães (5.º D)

      3.º ciclo
           1.º lugar: Filipa Formosinho Almeida (8.º A)
           2.º lugar: Lucas Leandro Cardoso Velhote Rebelo (8.º A)
           3.º lugar: Alma Alice Gaina (8.º B)

       Os vencedores ganharam livros das coleções Cherub e Joe Carrot, oferecidos pela Porto Editora.          Todos os participantes ganharam marcadores de livros, oferta da Bertrand Editora. Para marcar as páginas dos livros que ainda irão ler ao longo deste ano letivo, claro!
      Os alunos de 3.º ciclo apurados irão também participar na fase distrital do Concurso Nacional de Leitura a decorrer na Biblioteca Municipal Almeida Garrett. Desejamos-lhes muito boa sorte para a próxima etapa!

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

OS MELHORES LEITORES DO PRIMEIRO PERÍODO

Imagem via Bibliocolors

Como nos lembra Dita, a protagonista de A bibliotecária de Auschwitz, um livro pode levar-nos mais longe do que qualquer par de sapatos, e muitos dos nossos alunos já descobriram que esta máxima é verdadeira! É o caso dos melhores leitores do 1.º período, os alunos da lista que se segue:

1.ª – Maria Mamede - 6.º F– 31 requisições

2.ª – Ana Adélia Gonçalves – 6.º G - 15 requisições

3.ª – Luana Havelda – 6.º D – 14 requisições

4.ºs – Eduarda André – 6.º F
         Miguel Keating – 5.º A – 12 requisições

5.ºs – Alice carvalho – 5.º C
         Ana Patrícia Ferreira – 5.º F – 11 requisições

6.º - Bernardo Correia – 6.º E - 10 requisições

7.ºs – Vivian Arauz – 5.º B
          Mafalda Rodrigues – 6.º A
          Gabriel Lindo – 6.º H
          Rúben Silva – 7.º B
          David Pereira – 9.º A
          António Vale – 9.º B – 8 requisições

8.ºs – Cátia Oliveira – 5.º F
        - David Fernandes – 6.º C – 7 requisições

9.ºs – Juliana Vieira – 5.º H
          Mariana Lopes – 6.º A
          Alberto Martins – 7.º A – 6 requisições

10.ºs – Alexandre Monteiro – 6.º D
           João Sousa – 6.º H
           Bruno Lopes – 7.º A – 5 requisições

Parabéns a todos e continuação de ótimas leituras!

domingo, 12 de janeiro de 2014

JANELAS...

Num dia como o de hoje, em que o frio e a chuva nos convidam a ficar aninhados em casa, as janelas que nos ligam ao exterior ganham outra importância. E recordamo-nos das janelas de António Gedeão e também das janelas de Maluda. Ficam aqui, umas e outras! 


 

As janelas do meu quarto

Tenho quarenta janelas, 
nas paredes do meu quarto, 
sem vidros nem bambinelas, 
posso ver através delas, 
o mundo em que me reparto. 

Por uma entra a luz do sol, 
por outra a luz do luar, 
por outra a luz das estrelas, 
que andam no céu a rolar. 

Por esta entra a Via Láctea, 
como um vapor de algodão, 
por aquela a luz dos homens, 
pela outra a escuridão. 

Pela maior entra o espanto, 
pela menor a certeza, 
pela da frente a beleza, 
que inunda de canto a canto. 

Pela quadrada entra a esperança, 
de quatro lados iguais, 
quatro arestas, quatro vértices, 
quatro pontos cardeais. 

Pela redonda entra o sonho, 
que as vigias são redondas, 
e o sonho afaga e embala, 
à semelhança das ondas. 

Por além entra a tristeza, 
por aquela entra a saudade, 
e o desejo, e a humildade, 
e o silêncio, e a surpresa. 

E o amor dos homens, e o tédio, 
e o medo, e a melancolia, 
e essa fome sem remédio, 
a que se chama poesia. 

E a inocência, e a bondade,
e a dor própria, e a dor alheia, 
e a paixão que se incendeia, 
e a viuvez, e a piedade. 

E o grande pássaro branco, 
e o grande pássaro negro, 
que se olham obliquamente, 
arrepiados de medo. 

Todos os risos e choros, 
todas as fomes e sedes, 
tudo alonga a sua sombra, 
nas minhas quatro paredes. 

Oh janelas do meu quarto, 
quem vos pudesse rasgar, 
com tanta janela aberta, 
falta-me a luz e o ar. 

ANTÓNIO GEDEÃO

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

AJUDARIS: LETRAS SOLIDÁRIAS!


Como vem sendo habitual, em 2013 o nosso Agrupamento voltou a participar no projeto “Histórias da Ajudaris”, com duas história subordinadas ao tema da cidadania.
Coube a alunos da escola sede criar esta história: 


TODOS DIFERENTES, TODOS IGUAIS

Perto da casa do Raul, havia um campo de futebol, onde todas as tardes jogava um grupo de rapazes.
O André era um menino que também gostava de jogar à bola e queria fazer parte do grupo, mas não o deixavam, pois ele era diferente. O André era de raça negra.
O Raul era um rapaz conhecido por ser amigo do seu amigo e por se preocupar com toda a gente. Para o Raul, todos eram iguais e todos mereciam ser felizes.
Um dia, o Raul viu o André sozinho e triste, sentado no banco do jardim. Por ter percebido porque é que o André estava triste, apenas lhe fez uma pergunta:
- Queres brincar comigo?
O André sorriu. Estava feliz como o sol. Olhou para o Raul e disse:
- Claro que sim. Queres jogar à bola comigo?
O Raul sorriu e respondeu que sim, abanando a cabeça.
Mal começaram a jogar, o Raul ficou surpreendido com o André. É que ele era fantástico!
Um craque da bola!
Quando viram os dois novos amigos a jogar, o grupo de rapazes parou o jogo e ficou a admirar as jogadas fantásticas do André. Não tardou que fossem ter com ele e lhe perguntassem:
- Onde aprendeste a jogar assim?
O André retorquiu:
- Aprendi com o meu pai. Ele é um jogador do Porto. Vocês devem conhecê-lo!
Um dos rapazes interpelou-o:
- Queres fazer parte da nossa equipa?
O André não hesitou e respondeu:
- Só se o meu novo amigo também puder jogar connosco. É que para jogar à bola é bom, mas ter amigos é ainda melhor.
Ao ouvir estas palavras, o Raul comentou:
- Esta é uma boa lição para todos nós. A cor que temos por fora não conta. O importante é não sermos negros por dentro. Cá fora, somos todos diferentes e todos iguais.
Todos os rapazes perceberam e olharam para o chão, envergonhados.
O André rematou:
- O importante é sermos felizes. Vamos mas é brincar!

Esta história foi ilustrada pela  professora de Educação Visual Ana Stingl. Observa a sua criação:








Já os alunos da Escola E. B. de Costa Cabral criaram esta história:

Cidadania Escolar

Afonso e João eram dois amigos que frequentavam a escola EB de Girassóis, no 4º ano e adoravam participar nas atividades escolares. A escola era grande e bonita, com um amplo recreio, onde eles brincavam, rodeados de canteiros de flores. Havia também um campo de futebol onde jogavam à bola e praticavam outros desportos.
No decorrer de um jogo de futebol, caiu uma garrafa mesmo à frente dos pés do Afonso que fez com que ele tropeçasse.
- Ai! Isto doeu! – queixou-se o Afonso.
- Ah! Ah! Ah! Bem feito! – disseram os marotos da escola que tinham atirado a garrafa.
- Vamo-nos mas é embora daqui…
Entretanto, o João aproximou-se e disse:
- Deixa lá, estes rapazes são mesmo conflituosos, não conseguem brincar em grupo, não sabem nada de cidadania!
- O que é isso?! – disse o Afonso.
- Não sei explicar o que isso é, o que eu sei é que não devemos ser maleducados, nem desresp eitar os outros. Esses meninos sujam a natureza, deitando lixo para os nossos canteiros e põem em perigo os outros meninos. Eu tenho uma ideia! – sugeriu o João.
- E se nos dividíssemos em grupos para dar o exemplo? Apanhamos todo o lixo que eles fizeram, colocamo-lo nos ecopontos e cuidaremos dos nossos canteiros. Podemos também convidar todos os alunos da escola, para nos ajudarem. Desta forma, sempre que tivermos algum tempo livre poderemos apanhar o lixo que encontrarmos. Assim seremos AMIGOS da natureza!
Passado uns dias, o João percebeu que o Afonso andava esquisito pelos cantos, sempre a olhar para os lados, cheio de medo… Resolveu então falar com ele e ficou a saber que o Afonso estava a ser perseguido e ameaçado pelo Vítor, o líder do grupo de meninos conflituosos. O Afonso pediu ao João para não contar nada a ninguém, porque o tinham ameaçado por ele os ter visto a destruir os ecopontos.
O João achou que esta situação não podia continuar, tinha que fazer qualquer coisa para ajudar o amigo. Decidiu falar com o professor, sem que ninguém soubesse. Este informou a diretora da escola, que decidiu instalar câmaras de vigilância no recreio.
Passado alguns dias, a diretora Fernanda, durante o seu intervalo de almoço, olhou para a televisão, que estava ligada às câmaras e viu o Vítor e os seus amigos a atirarem lixo e garrafas para o Afonso. Imediatamente deslocou-se ao local onde todos se encontravam e ia pensando na medida educativa que iria aplicar-lhes. Assim que viram a diretora aproximar-se, desataram a correr. A diretora perguntou logo ao Afonso se estava bem e ele respondeu, bastante amedrontado, que sim. Entretanto olhou para o lado e viu que o Vítor tropeçou e caiu sobre a garrafa partida, que tinha atirado.
Apercebendo-se do sucedido, uma das assistentes operacionais dirigiu-se ao local e prontamente socorreu o aluno ferido. Entretanto a diretora conversou com os alunos e obrigou o Vítor e o seu grupo a pedir desculpa ao Afonso.
A partir desse dia aprenderam a ser cidadãos exemplares, mostrando-se sempre preocupados com a preservação de todos os espaços da escola, valorizando a amizade e o respeito entre TODOS!

E, aquando da recente apresentação do livro ao público, a professora bibliotecária Isabel Rebelo adaptou a história criada pelos nossos alunos à canção “Não há estrelas no céu” de Rui Veloso. Este é o resultado:

História AJUDARIS “ Cidadania Escolar”

O Afonso e o João
Dois amigos exemplares,
Não sabiam dizer não
A atividades escolares.

Um dia no futebol
O Afonso tropeçou,
Numa garrafa de vidro
E nela se magoou!

Quem atira assim pró chão
O lixo desta maneira,
Não é um bom cidadão
Por fazer tanta asneira!

O João teve a ideia,
E a Escola aderiu:
Limpar todos os canteiros,
Como nunca ninguém viu!

Para quem se porta mal
Há castigos bem merecidos,
A situação alterou-se,
E os maus foram vencidos!

Muita gente é assim…
É uma grande mania!
Mas no fundo é muito fácil
Perceber CIDADANIA!

Letra: Professora Bibliotecária Isabel Rebelo

Agora, resta-nos esperar que, inspirado por estas mensagens, sejas um cidadão exemplar e tornes a nossa escola e o nosso mundo um lugar melhor!

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

ABERTOS... PARA BALANÇO

        É comum, nesta altura do ano, encontrarmos as lojas fechadas para balanço: há que acertar as contas, saber que mercadoria foi vendida ou retida e decidir o que fazer daqui para a frente. Porém, os balanços não são exclusivos das empresas. Também nós os fazemos: quando pensamos no que conseguimos realizar; quando refletimos no que devíamos ter feito, mas deixámos na prateleira; quando projetamos o que fazer doravante; quando meditamos na forma como nos relacionamos com o mundo que nos rodeia; sempre que pensamos no impacto que os nossos atos tiveram entre os nossos familiares e amigos, ou, em contrapartida, quando pesamos a influência que os atos de outrem tiveram na nossa própria vida.
     Pensando em tudo isto, vale a pena ler um excerto de memórias de António Alçada Baptista, onde, invariavelmente, também se fala de livros. E ainda da memória, de profecias, de expectativas goradas, de mudanças sociais impulsionadas pelas escolas e universidades e até do papel das mulheres na sociedade ao longo de gerações!


Cada um de nós, no meio de tudo isto 

    Às vezes, acho que sou monótono: já comecei outro livro a falar na importância da memória. A certa altura da vida, a gente acaba por estar sempre a repetir-se. Tenho medo de ficar como aqueles que contam a mesma história duas e três vezes a seguir. É que nós acabamos por dar importância a duas ou três coisas e o resto tem muito menos interesse. (...)
      Pois a memória é uma das minhas obsessões. É através dela que sei quem sou e, não porque tenha uma ideia muito lisonjeira de mim próprio, mas pela consciência de que tenho um destino individual, não desejaria ser mais ninguém. (...) Não sei se sabem que as possibilidades matemáticas de existirem duas pessoas iguais estão avaliadas em uma entre 250 milhões, o que quer dizer que são praticamente nulas. Por isso me parece que a nossa individualidade é talvez o bem mais precioso que temos. 
        Uma das coisas que mais me impressionou na minha vida foi a falência das profecias. Nos anos 60 a futurologia estava na moda, sobretudo o que aconteceria à volta do ano 2000. O Mac-Luhan dizia que dentro de vinte anos (nos anos 80 portanto) já não haveria livros. Esfandiary achava que as pessoas morreriam apenas de acidentes, mas não definitivamente. Os mortos seriam congelados para serem tratados mais tarde.
     Gerard O'Neill anunciava que haveria mais humanos vivendo no espaço do que na Terra. Herman Kahn dizia que as pessoas viveriam mais, trabalhariam menos e se aposentariam mais cedo. (...) Não sei em que medida é que estes futurólogos, alguns reconhecidamente inteligentes, não estariam apanhados pelo espírito do tempo, uma espécie de vírus que apanha indiferentemente o inteligente e o estúpido. (...) 
       Eu acho que uma das grandes mudanças que aconteceram na minha vida foi essa: a de ver cada vez mais pessoas a participar na sociedade. Não quero chamar globalização nem massificação, mas a verdade é que, quando nasci, uma pequena minoria tomava conta do tempo e a maior parte das pessoas estavam de fora. (...) Quando vim para Lisboa, na minha juventude, a própria cultura estava demarcada: um pequeno mundo de duas mil pessoas, não mais, comprava os livros, ouvia os concertos, via as exposições. 
      O que aconteceu no meu tempo é que esse pequeno mundo explodiu. De uma geração para a outra, os filhos dos pobres tiraram os seus cursos e começaram a marinhar pela estrutura acima. No Brasil têm um nome que não é pejorativo, é um fato: são os emergentes. A maior parte das pessoas que estava fora da sociedade entrou nela e marca agora o seu ritmo, os gostos, as aspirações. (...) 
     Como já tenho dito, além deste alargamento da sociedade, outra coisa que aconteceu de importante em todo este tempo, e que, de certo modo também faz parte daquele fenómeno, foi a entrada da mulher na história. Quando nasci, a mulher estava fora da história. Havia duas ou três mulheres que nos deslumbravam talvez por isso, por assomarem à porta da história. Era, por exemplo, a Irene Lisboa e a Maria Lamas [escritoras portuguesas]. Esta conheci muito bem: era assim uma espécie de chama para quem o mundo punha grandes exigências de luta. Os jornais diziam às vezes "Faleceu A., a primeira mulher que se formou em Medicina em Portugal". "Faleceu B., a primeira mulher que se formou em Direito." A mulher aparecia nos jornais sempre que fazia coisas que os homens estavam já fartos de fazer. Quando uma senhora surgia a conduzir um automóvel, os passantes diziam: "Olha uma mulher a guiar." Eu não tenho dúvidas: quando nasci, as minhas avós, a minha mãe, as minhas tias, todas as mulheres, não tinham ainda entrado na história. 

António Alçada Baptista, A Cor dos Dias — Memórias e Peregrinações
Presença, 2003 (texto com supressões)

Como o autor também refere…

"Vamos ficar por aqui, a fazer aquilo que podemos e sabemos, certos de que fazemos muito pouco em relação aos sonhos que moram no nosso destino e que talvez façamos muito se tivermos em conta aquilo de que somos feitos."

sábado, 4 de janeiro de 2014

4 DE JANEIRO: DIA MUNDIAL DO BRAILLE

      


      Celebra-se hoje o Dia Mundial do Braille, sistema de leitura através do tato, destinado a leitores cegos.
     Este sistema foi inventado em 1827 por Louis Braille, que, quando tinha apenas três anos, ficou cego enquanto brincava com uma sovela da oficina de seu pai. 
     Ironicamente, ou talvez não, foi precisamente com o objeto que o cegou que Louis Braille inventou o braille, um alfabeto convencional cujos caracteres se indicam por pontos em alto relevo, sendo que, a partir dos seis pontos relevantes, é possível fazer sessenta e três combinações que podem representar letras simples e acentuadas, pontuações, números, sinais matemáticos e notas musicais. De facto, este sistema funciona tão bem que há quem afirme que a leitura e escrita de música é mais fácil para os cegos do que para os que veem. 
     Sendo um sistema realmente eficaz, tornou-se popular em todo o mundo e, hoje em dia, torna a palavra escrita disponível a milhões de deficientes visuais, graças aos esforços decididos de Louis, um jovem dono de uma inteligência invulgar, que não se conformou com a sua condição. Tal como registou no seu diário, se os seus olhos não o deixavam obter informações sobre homens e eventos, sobre ideias e doutrinas, tinha de encontrar uma forma de o conseguir. E conseguiu mesmo, inspirando-se na “escrita noturna” de Charles Barbier, um sistema de escrita que se aplicava então nos campos de batalha. 
     Aqui tens o alfabeto braille, que permite que muitos invisuais partilhem contigo o privilégio de conhecer autores e livros extraordinários:



quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

LIVROS DO MÊS DE JANEIRO

Leituras em Janeiro e não frio, dão riqueza no estio! 

A BIBLIOTECÁRIA DE AUSCHWITZ, de António Iturbe


«Os livros conservam nas suas páginas a sabedoria de quem as escreveu. 
Os livros nunca perdem a memória.» (pág. 80) 
«Aquele livro levou-me mais longe do que qualquer par de sapatos.» (pág. 102)

São estas algumas das frases de um dos livros que te sugerimos para o mês de Janeiro. Um livro muito especial, que nos transporta até Auschwitz-Birkenau, o campo do horror, infernal, o mais mortífero e implacável, onde existe uma jovem que teima em devolver a esperança: num lugar onde os livros são proibidos, a jovem Dita esconde debaixo do vestido os frágeis volumes da biblioteca pública mais pequena, recôndita e clandestina que jamais existiu.
No meio do horror, Dita dá-nos uma maravilhosa lição de coragem: não se rende e nunca perde a vontade de viver nem de ler porque, mesmo naquele terrível campo de extermínio nazi, «abrir um livro é como entrar para um comboio que nos leva de férias» (pág. 102).

AO PORTUGUESES DESCOBRIRAM A AUSTRÁLIA? 100 perguntas sobre factos, dúvidas e curiosidades dos Descobrimentos, de Paulo Jorge de Sousa Pinto


Para que conheças melhor o momento áureo da história do nosso país, os Descobrimentos, propomos-te também a leitura de um livro que te dá respostas, bem fundamentadas, a 100 questões, de que destacamos: Vasco da Gama foi um herói ou um almirante cruel e sanguinário? É verdade que antes dos Descobrimentos se pensava que a terra era plana? O mar era mesmo povoado por monstros, como o famoso e terrível Adamastor, e outros seres maravilhosos, como acreditavam os marinheiros na Idade Média? O Infante D. Henrique criou uma Escola em Sagres? O Tratado de Tordesilhas foi uma vitória ou uma derrota para Portugal? Os portugueses buscaram o famoso El Dorado, a lendária terra do ouro? Os marinheiros portugueses chegaram à América antes de Cristóvão Colombo? E foram ou não os portugueses a descobrirem a Austrália antes do capitão James Cook?
Estas são algumas das 100 perguntas a que o historiador Paulo Jorge de Sousa Pinto responde neste curioso e original livro.
Os Descobrimentos representam a Idade de Ouro da História de Portugal, e continuam a suscitar uma especial curiosidade junto de todos os que se interessam pelo nosso passado. Uma temática recheada de mitos por desfazer e mistérios por desvendar, factos e curiosidades por rever ou redescobrir, mas também ideias-feitas, estereótipos e controvérsias que continuam a povoar o nosso imaginário.
Estas 100 perguntas formam um guião de uma visita à fascinante época dos Descobrimentos que nos permite compreender melhor a forma como um povo pequeno conseguiu, entre o desejo de conhecer e a vontade de descobrir, abrir-se ao mundo, espalhar-se pelos cinco continentes e alterar, de forma irreversível, o curso da História de culturas, impérios e civilizações.