13 de Abril de 2015. 15 horas. A
Biblioteca marcara encontro com o conhecido escritor Álvaro Magalhães e um
grupo de alunos e de professores também foram convidados.
Estavam reunidas as condições
para que o inesquecível tivesse lugar e foi o que aconteceu.
Os alunos fizeram perguntas e o
escritor não se fez rogado e encantou com a sua simpatia, o seu tom direto e a
facilidade com que estabeleceu diálogo com todos. Revelou segredos sobre a arte
de escrever, para ele tão importante como respirar, abriu uma frincha da
janela do seu dia a dia, que permitiu a
todos os presentes espreitarem a sua intimidade. Revelou-se amante da noite,
das estrelas, dos gatos, da infância. Nos seus olhos de adulto brilhava um
maroto olhar de criança de causar inveja a quem não gosta de ler. Foi possível
descobrir o quanto é leal aos amigos, ainda que estes já tenham morrido, como o
Pina. O quanto é sensível à descoberta da alma leve daqueles que aparentam ser
demasiado grandes, como os hipopótimos. Desvendou a identidade da Nana. Falou
com entusiasmo do seu Porto, “uma camisa à sua medida, que lhe assenta bem”. Foi
autêntico. Distribuiu carinho e autógrafos. Sorriu para as fotografias.
Ofereceu livros à Biblioteca. Livros que são oxigénio capaz de revigorar as
estantes para que a Biblioteca não morra e possa ser reconhecida por todos como
o “meu” lugar na escola.
Prof.ª Fátima Neto
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