«... nem usar o livro como um apoio para o pensamento, nem confiar nele como se confiaria na autoridade de um sábio, mas tirar dele uma ideia, uma frase, uma imagem e ralacioná-la com uma outra extraída de um texto distante preservado na memória, ligando o todo com reflexões próprias e produzindo, de facto, um novo texto da autoria do leitor, [que deve] encontrar, escolher e interpretar o seu caminho por entre as tentações da página.»
Alberto Manguel in Uma História da Leitura
(a propósito da forma de leitura pessoal,
recriativa, interpretativa e ilustrativa de Petrarca)
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