sábado, 2 de abril de 2016

ABRIL NO ANO 1000

Cena de um mercado urbano - iluminura do livro Le chevalier errant,
1400-1405, Paris, BN

ABRIL E O COMÉRCIO
  
No fim do primeiro milénio, as velhas estradas romanas estavam desgastadas e quase destruídas e os caminhos eram perigosos. Os meios de transporte não eram os melhores e nada garantia que as mercadorias chegassem ao seu destino nas melhores condições.
Nesta época, ao longo do Caminho de Santiago, para abastecer os peregrinos, apareceu uma importante actividade mercantil. Simultaneamente as cidades desenvolviam-se em torno de um castelo, de uma abadia ou de uma universidade, mas a cidade propriamente dita correspondia ao burgo, o bairro exterior a estas construções nucleares. Ora, no burgo, a maioria da população dedicava-se ao artesanato ou ao comércio. O Burgo era polo de atração para vendedores e compradores, centro de uma nova classe emergente, a Burguesia.
A necessidade de abastecer o burgo e os seus comerciantes (burgueses) provocou iniciativas temerárias por parte destes: viagens com recurso a bestas de carga, devidamente escoltadas por homens armados para evitar os frequentes assaltos, e outras actividades de intercâmbio realizadas por mar, enfrentando naufrágios e piratas.
Texto: Prof.ª Fátima Neto
Fonte: SuperInteressante, 
Edição especial História

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