Abril é mês de Poesia e de Livros!
Com maiúsculas para nos lembrarmos de como são eles, os livros, que nos trazem
Poesia e que é ela, a Poesia, que nos enche o coração de sonhos, nos embala
quando sofremos, connosco festeja quando estamos felizes.
Sugerimos…
Do
autor de O Reino Perdido, O Limpa-Palavras e Outros Poemas e O Brincador, um novo livro de poemas,
para leitores de todas as idades, cujas palavras nos levam a um espaço
imaginário onde são desvendadas a beleza, a relatividade e a essência das
coisas.
O que
pede o livro de poemas ao leitor? “Abre-me e lê-me. / Devagar e também
furiosamente. / Como quem ama. / Em troca, poesio-te.” E o que pede o leitor ao
livro de poemas? “Oh, sim, poesia-me / enquanto é tempo e o tempo não vem. /
... / Dá-me um grão de um grão de vento, um arco de ouro, um astro mudo, todas
as palavras que uma palavra tem e poesia-me até ao fim do tempo, de tudo.
Depois, também!”
Como
se transformar um nome abstracto num verbo de acção fosse o primeiro passo para
tornar realizáveis os nossos anseios e sonhos.
Corria
o ano de 2001 quando a Assírio & Alvim publicou a primeira edição da Poesia Reunida de Manuel António Pina.
Pouco depois escrevia Eduardo Prado Coelho no Público: «Talvez agora, no
momento em que a Assírio & Alvim publica a Poesia Reunida de Manuel António Pina, estejamos em condições de
poder afirmar que nos encontramos perante um dos grandes nomes da poesia
portuguesa actual. Uma extrema delicadeza pessoal, uma discrição obsessiva, uma
cultura ziguezagueante e desconcertante, mas sempre subtil e envolvente, um
sentido profundo da complexidade da literatura, e também, sobretudo, da
complexidade da vida, têm talvez impedido a descoberta plena e mediática deste
jornalista e homem de letras também voltado para os jogos mais leves e
embaladores da literatura infantil. Contudo, torna-se imperioso dizê-lo agora:
este tom deliberadamente menor sustenta uma obra maior da literatura
portuguesa». Esta edição inclui todo o trabalho poético do autor de 1974 a
2011.
E porque Álvaro Magalhães e Manuel António Pina eram dois amigos, porque ambos jogam com as palavras com uma desconcertante intimidade, pensamos que estes livros são propostas a espreitar, petiscar, saborear, em mês de Livros e de Poesia!
E porque Álvaro Magalhães e Manuel António Pina eram dois amigos, porque ambos jogam com as palavras com uma desconcertante intimidade, pensamos que estes livros são propostas a espreitar, petiscar, saborear, em mês de Livros e de Poesia!
Texto: Prof.ª Fátima Neto
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