segunda-feira, 4 de abril de 2016

LIVROS DO MÊS DE ABRIL

Abril é mês de Poesia e de Livros! Com maiúsculas para nos lembrarmos de como são eles, os livros, que nos trazem Poesia e que é ela, a Poesia, que nos enche o coração de sonhos, nos embala quando sofremos, connosco festeja quando estamos felizes.
Sugerimos…


POESIA-ME de Álvaro Magalhães
Do autor de O Reino Perdido, O Limpa-Palavras e Outros Poemas e O Brincador, um novo livro de poemas, para leitores de todas as idades, cujas palavras nos levam a um espaço imaginário onde são desvendadas a beleza, a relatividade e a essência das coisas.
O que pede o livro de poemas ao leitor? “Abre-me e lê-me. / Devagar e também furiosamente. / Como quem ama. / Em troca, poesio-te.” E o que pede o leitor ao livro de poemas? “Oh, sim, poesia-me / enquanto é tempo e o tempo não vem. / ... / Dá-me um grão de um grão de vento, um arco de ouro, um astro mudo, todas as palavras que uma palavra tem e poesia-me até ao fim do tempo, de tudo. Depois, também!”
Como se transformar um nome abstracto num verbo de acção fosse o primeiro passo para tornar realizáveis os nossos anseios e sonhos.

TODAS AS PALAVRAS: poesia reunida, de Manuel António Pina
Corria o ano de 2001 quando a Assírio & Alvim publicou a primeira edição da Poesia Reunida de Manuel António Pina. Pouco depois escrevia Eduardo Prado Coelho no Público: «Talvez agora, no momento em que a Assírio & Alvim publica a Poesia Reunida de Manuel António Pina, estejamos em condições de poder afirmar que nos encontramos perante um dos grandes nomes da poesia portuguesa actual. Uma extrema delicadeza pessoal, uma discrição obsessiva, uma cultura ziguezagueante e desconcertante, mas sempre subtil e envolvente, um sentido profundo da complexidade da literatura, e também, sobretudo, da complexidade da vida, têm talvez impedido a descoberta plena e mediática deste jornalista e homem de letras também voltado para os jogos mais leves e embaladores da literatura infantil. Contudo, torna-se imperioso dizê-lo agora: este tom deliberadamente menor sustenta uma obra maior da literatura portuguesa». Esta edição inclui todo o trabalho poético do autor de 1974 a 2011.

E porque Álvaro Magalhães e Manuel António Pina eram dois amigos, porque ambos jogam com as palavras com uma desconcertante intimidade, pensamos que estes livros são propostas a espreitar, petiscar, saborear, em mês de Livros e de Poesia!

Texto: Prof.ª Fátima Neto

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